Um estudo da técnica de dosimetria com TLDs e sua aplicação em feixes de kilovoltagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Yaly, Carolina Cariolatto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-18022019-104111/
Resumo: Em radioterapia a entrega de doses deve apresentar incerteza máxima de 5%. Para isso, realiza-se o controle de qualidade dos equipamentos usados. Para feixes de raios X de kilovoltagem (kV), a câmara de ionização (CI) de ar-livre é instrumento de referência para determinar o kerma no ar. Na prática clínica, são usadas CIs de placas paralelas, dependendo da energia dos feixes. Segundo o TRS-398, as CIs usadas nestes feixes deveriam ser calibradas em dose absorvida na água, no entanto, no Brasil ainda não há um método implantado para este tipo de calibração. Para agravar a situação, atualmente, não se tem também disponíveis no Brasil serviços de calibração para CI em kerma no ar ou exposição nesta faixa de energia e muitos serviços ainda utilizam feixes kV, com a sua dosimetria mantida pelas condições disponíveis em cada serviço. Essa pesquisa tem o objetivo de estudar a resposta do TLD quando irradiado com feixes de kV, a fim de obter uma alternativa dosimétrica para verificações de doses nestes feixes. Utilizamos dois grupos com 100 TLDs, que foram calibrados por uma fonte de Césio-137. Quatro equipamentos diferentes de raios X de kV foram usados para levantamento de curvas relacionando as doses lidas pelos TLDs e as doses calculadas pela dosimetria de cada equipamento. Para o estudo da dependência energética, realizamos correções nas medidas utilizando três diferentes métodos. Após observarmos que os fatores de correção da dependência energética variam quando comparados entre si, calculamos o valor médio desses fatores e os utilizamos como fator de correção ótimo, obtendo variações médias de -2,8% entre as doses entregues em comparação com as doses lidas, sendo a máxima variação 17% e a mínima variação -23% entre os equipamentos.