Avaliação de complicações pulmonares em cães com sepse grave submetidos à terapia intensiva.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Kitsis, Marcelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10137/tde-11102012-112109/
Resumo: O avanço da terapia intensiva na medicina veterinária vem permitindo a realização de um melhor suporte e monitorização dos animais com sepse grave. Esta é uma síndrome clínica caracterizada por alterações inflamatórias sistêmicas (SIRS) associadas a disfunções orgânicas, como, por exemplo, lesão pulmonar aguda (LPA) e síndrome do desconforto respiratório agudo (SARA). No homem, esta síndrome resulta em uma significante taxa de mortalidade, porém, na medicina veterinária ainda faltam estudos sobre este assunto. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de complicações respiratórias em animais com sepse grave submetidos à terapia intensiva. Neste estudo foram incluídos 14 animais com sepse grave secundária à piometra. Durante o período de tratamento intensivo os pacientes foram monitorados por meio de: freqüências cardíaca e respiratória, pressão arterial sistólica, débito urinário, pressão venosa central, lactato, saturação venosa central de oxigênio, hemogasometria arterial e radiografias torácicas. Todos os animias (100%) apresentaram alterações respiratórias, destes três cadelas vieram a óbito (21,42%) e 11 (78,57%) receberam alta do tratamento intensivo.Os animais submetidos à terapia intensiva devido ao desenvolvimento de sepse grave secundária à piometra, necessitam de um acompanhamento radiográfico torácico diário, a fim de se estabelecer medidas de suporte respiratório adequadas e, consequentemente, obter menores taxas de mortalidade.