Perfil de inovação farmacêutica veterinária no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Barbosa, Carolina Cive
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74134/tde-27112017-110751/
Resumo: A pesquisa objetivou avaliar o estado da arte da inovação no setor de saúde animal, tanto no sentido de saber como e o que está sendo produzido, quanto à verificação de possíveis interações com as universidades. Ainda, a ausência de trabalhos publicados avaliando os tipos de patentes depositadas, bem como os grupos de pesquisa que atuam, direta ou indiretamente, nesta área fortaleceu a necessidade de iniciar uma pesquisa nesse sentido. Assim, por meio do levantamento e classificação de patentes depositadas, no Brasil, por indústrias de saúde animal e universidades públicas bem com estudo dos grupos de pesquisa do CNPq, buscou-se verificar o perfil de produção científico/tecnológico entre os dois atores principais (públicos e privados). Além disso, pontuou-se o que existe de demanda e oportunidade para inovação em saúde animal e fez-se uma primeira análise do nível de interação entre os grupos de pesquisa, que poderiam representar oportunidades de inovação, e empresas. Os resultados mostraram que o perfil de produção científica e tecnologia dos dois atores envolvidos, indústria e universidades, é distinto. Observa-se que as empresas de saúde animal apresentam maior número de depósitos de patente nas áreas de produtos biológicos e antiparasitários, enquanto as universidades apresentam pesquisas mais diluídas em temas de interesse para o setor de saúde animal, o que foi verificado tanto nas patentes depositadas quando na avaliação dos grupos de pesquisa. Ainda, verificou-se que, dos grupos avaliados, poucos declaram alguma parceria com instituições privadas. De uma forma geral, está sendo produzido conhecimento muito valioso nas universidades brasileiras que pode ser trabalhado em prol de colocar novas alternativas de medicamentos e terapias veterinárias. Neste contexto, acredita-se que a maior cooperação entre universidades e empresas da área de saúde animal poderá beneficiar o mercado e a sociedade com novas soluções.