Racionalização no uso de energia elétrica: a lâmpada incandescente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Burini Junior, Elvo Calixto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-02122011-164158/
Resumo: A potência elétrica instalada no Brasil, necessária para suprir a carga composta pelas lâmpadas incandescentes é significativa (16 GW) e seus custos associados em geração, transmissão, distribuição e manutenção, requerem um apreciável volume de investimentos pela sociedade. Assim, partindo de uma análise técnico-econômica, com base em series históricas de preços de energia elétrica e de lâmpadas, superiores a dois anos, e meta de racionalização energética em usos finais, este trabalho indica a existência de alternativas técnicas e institucionais vantajosas, a todas as partes envolvidas, a serem usadas na iluminação, pelo setor residencial. 0 trabalho apresenta contribuição original quando descreve um método de cálculo da vida nominal de lâmpadas incandescentes, otimizando-a em função do custo do lumen-hora. E feita uma revisão histórica e são apresentados resultados obtidos, a partir do método desenvolvido e da aplicação das formulações disponíveis nos métodos encontrados na literatura. O ponto de operação e a eficiência das lâmpadas produzidas para o mercado nacional podem ser incrementados pelo uso de conhecimentos e tecnologias disponíveis. As alterações devem ser implementadas a partir da mudança de alguns requisitos mínimos, contidos na especificação brasileira. Os cálculos indicam que 68 % dos consumidores brasileiros tem gasto médio anual de ate 42x106 US$ pela operação das lâmpadas de 60 W nominais fora do ponto ótimo. Usando a prerrogativa de que não deve ser alterado o fluxo luminoso nominal prescrito em norma, este trabalho mostra que as lâmpadas incandescentes, a partir de 60 W, devem ter sua vida nominal e potencia de trabalho reduzidas, sem mudança do valor da potência nominal, para evitar transtorno ao consumidor. Isto proporciona a redução do custo do benefício (Iuz) ao consumidor; o estado e a sociedade podem expandir os benefícios sociais advindos da utilização da energia elétrica, sem a necessidade de investimentos adicionais em geração, transmissão e manutenção; e o fabricante, que além de poder oferecer o produto com real melhora de qualidade, terá ainda receitas e o seu mercado local expandidos.