Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Monteiro, Maria Beatriz Bacellar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11149/tde-20220208-003637/
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Resumo: |
Com o objetivo de buscar um método alternativo acelerado que, usando a perda de massa como medida indireta da durabilidade natural de madeiras, seja um bom indicador desta propriedade, foram realizados dois ensaios concomitantes. O primeiro, desenvolvido de acordo como o método da norma ASTM D-2017 Standard Method for Accelerated Laboratory Test of Natural Decay Resistance of Woods, conhecido como soil-block, tem sido habitualmente utilizado para avaliação da resistência natural de madeiras ao apodrecimento. No segundo, método alternativo aqui denominado mini-agarblock, as dimensões dos corpos-de-prova foram reduzidas e o substrato para o crescimento do fungo foi alterado. Cinco espécies de madeira nativas do Brasil foram submetidas ao ataque do fungo Gloeophyllum trabeum (Pers.:Fr.) Murr., sob idênticas condições de temperatura e umidade relativa. O método de ensaio alternativo mostrou-se promissor e candidato à substituição do método "soil-block", por ter permitido, em curto espaço de tempo, a obtenção de perdas de massa maiores para todas as espécies de madeira ensaiadas. Ambos os métodos classificaram as espécies de madeira da mesma forma, ou seja, formaram dois grupos, estatisticamente distintos. Os resultados de perda porcentual de massa, obtidos com a espécie de fungo utilizada não conseguiram, em nenhum dos métodos, separar espécies de madeira como a aroeira (Astronium sp) e a peroba-rosa (Aspidosperma polyneuron), que apresentam, em serviço, durabilidade natural bastante distinta. Sugere-se, seja qual for o método de ensaio empregado, a revisão das espécies de fungos recomendadas pela norma ASTM 0-2017 e a introdução de espécies de fungos nativas do Brasil, isoladas a partir de madeiras em deterioração. |