Estudo e modelamento metamórfico de rochas metapelíticas da Sequência Juscelândia, Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Medeiros, Lucas Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44143/tde-21112022-135051/
Resumo: A sequência metavulcanossedimentar Juscelândia é composta por uma variedade de litologias que sofreram influência metamórfica, em específico quanto às rochas sedimentares pelíticas e químicas. O metamorfismo que afetou essas rochas da sequência foi da fácies anfibolito, dentro da zona da sillimanita. As condições de P e T do pico do metamorfismo foram estimadas entre 600 a 680°C e 6,5 kbar com o auxílio de vários métodos termobarométricos. Os critérios texturais e microestruturais indicam que granada, estaurolita, cianita e sillimanita cristalizaram nesta ordem até o ápice do metamorfismo, quando as rochas ao serem exumadas e, sob condições de descompressão, condicionaram a cristalização da cordierita. Isso indica que o metamorfismo seguiu uma trajetória P-T horária, típica de cinturões colisionais. Os aspectos microestrurais identificados através das fases minerais, sugerem um único evento deformacional e metamórfico e evidenciam também a blastese das fases minerais para dois estágios de foliação e geração de cristais em uma fase tardi a pós-cinemática: A foliação em um estágio precoce (Sn-1), definida principalmente pela presença e orientação preferencial das micas (biotita e muscovita) sin-cinemáticas marcam um processo deformacional/metamórfico inicial; E a foliação no estágio subsequente como clivagem de crenulação (Sn), que é definida também pela presença e orientação das micas biotita e muscovita sin-cinemáticas, e marcada por microdobramentos que transpõem a foliação anterior (Sn). Além dos porfiroblastos sin-tectônicos de granada, estaurolita, cianita com suas trilhas de inclusões (Si) e os cristais sin-tectônicos de fibrolita que evidenciam um metamorfismo em desenvolvimento progressivo entre os estágios das foliações.