Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Gustavo Henrique Apolinário |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-08082016-143459/
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Resumo: |
A periodontite é uma doença multifatorial, iniciada pela presença de biofilme bacteriano que interage com os mecanismos de defesa do hospedeiro e ocasiona resposta inflamatória quantificável exibindo destruição tecidual. As evidências indicam que a doença periodontal tem estados dinâmicos de exacerbação e remissão. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a dinâmica da resposta inflamatória ao longo de 45 dias, desde a indução da perda óssea experimental até a crônificação do processo, em modelo de doença periodontal induzido por ligadura. Cinquenta ratos receberam ligadura no 1º molar inferior e foram sacrificados nos seguintes tempos: 1, 3, 5, 7, 10, 15, 20, 30 e 45 dias. Após obtenção das amostras da mandíbula, as peças e as biópsias de gengiva foram processadas para obteção das medidas histomorfométricas e análises microtomográficas e de expressão gênica. Os resultados confirmaram perda óssea progressiva e infiltrado inflamátorio até o tempo de 20 dias (p<0.05). Após 21 dias, observou-se a estabilização da perda óssea. Nos períodos inicias, observou-se predominante expressão de genes pró-inflamatórios, relacionados com a destruição tecidual como: CCL2, CCL3, CCL4, IL1B, IL6, MMP-8, MMP-9 e, nos momentos tardios, uma maior expressão de genes anti-inflamatórios como IL4 e IL10. Através da análise de regressão linear observou-se que a MMP-8 está correlacionada com a expressão de IL1β, TNFa, IL17, MCP1, MIP1a e MIP1b. A MIP1a está correlacionada com MMP2 e RANKL está correlacionada com IL1β, IL17, IL-6, e MIP1b MIP1a. Correlações que mostram uma maior associação a perda óssea nos períodos ativos da doença induzida. Assim, conclui-se que a periodontite experimental, por um período de até 45 dias, passa pelas fazes de exacerbação e remissão. Esse processo dinâmico pode ser monitorado por marcadores moleculares e morfométricos e contribuir para o melhor entendimento da patogênese da doença, contribuindo para a determinação do melhor momento para se avaliar cada biomarcador ou processo biológico. |