Estudo da adesão entre fibras poliméricas e vegetais em matriz cimentícia: caracterização físico-química e mecânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carmello, Guilherme Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74133/tde-29112021-163147/
Resumo: A adesão entre as fibras e a matriz cimentícia é de suma importância em uma análise qualitativa de desempenho, visto que quanto maior a adesão, mais energia é necessária ser utilizada para que essa ligação seja rompida, além disso, após a ligação ser rompida, a fibra ainda pode sofrer trabalho mecânico, dado que as fibras são menos rígidas que a matriz cimentícia, fazendo com que ela se vá se despedaçando aos poucos, o que aumenta ainda mais a potência latente mecânica. Nesse contexto o presente trabalho avaliou o efeito do tratamento de hornificação, lavagem alcalina e carbonatação acelerada na adesão entre as fibras e a matriz cimentícia. O tratamento de hornificação para as fibras vegetais apresentou aumento mecânico na adesão das fibras de Coco Verde de 29% para fricção inicial e 4,8% para fricção máxima. Para as fibras de Curauá não houve ganhos mecânicos. Tratamento de lavagem alcalina nas fibras poliméricas não se mostrou eficaz quanto ao aumento de travamento mecânico para ambas as fibras poliméricas, porém para a fibra de PVA, o tratamento apresentou aumento de 31% na adesão química. O tratamento da matriz cimentícia através da carbonatação acelerada aumentou o ganho mecânico em 33% para fibras de Coco Verde, 122% para fibras de Curauá e 9,5% para fibras de PP todas embutidas em matriz cimentícia.