Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Jerônimo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-25012005-164416/
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Resumo: |
O risco de emitir uma opinião tecnicamente incorreta sobre demonstrações contábeis é a preocupação fundamental dos auditores independentes no Brasil e no mundo. Para cercar-se de condições que lhes assegurem um julgamento confiável e adequado sobre o objeto de seus trabalhos, os auditores independentes aplicam diversos procedimentos técnicos, em busca de evidências claras, precisas e suficientes. Dentre tais procedimentos, destaca-se, pela relevância, o estudo, conhecimento e avaliação dos procedimentos de controle interno da empresa auditada. Os procedimentos empregados pelos auditores para avaliação dos sistemas de controles internos e dos riscos de auditoria das demonstrações contábeis assumem papel preponderante, uma vez que determinam a natureza, extensão e a oportunidade da realização de todos os demais exames de auditoria. Esta tecnologia de auditoria, para permitir análise e julgamento quanto à consecução dos seus objetivos, deve ser aplicada de forma ordenada e sistematizada, através de uma metodologia de trabalho. Quais são as normas brasileiras e internacionais que orientam ou regulam esta matéria? Quem são os organismos normatizadores? Qual a profundidade e eficácia destas normas brasileiras, em comparação com as internacionais? O que os auditores independentes brasileiros têm disponível como guia em seus trabalhos, para avaliação de risco e controles internos? Este trabalho pesquisa as possíveis respostas a tais questões, acrescentando elementos que podem contribuir para um melhor entendimento, tais como: as definições e conceitos dos termos empregados, os motivos que definem a necessidade de avaliação do risco e quais controles internos são relevantes neste processo. Apresenta, ainda, de forma resumida, a metodologia de trabalho utilizada por duas empresas de auditoria atuantes nos mercados profissionais internacional e brasileiro para o assunto em tela, finalizando com a tentativa de mostrar um aparente conflito entre a teoria (normas) e a prática de auditoria (métodos de trabalho), em três casos recentes de insucessos empresariais no setor bancário ocorridos no Brasil e que guardam alguma relação com questões de controle interno e da auditoria dos mesmos. |