Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Carolina Macagnani dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-14082015-105941/
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Resumo: |
Até a Crise do Subprime que teve início em 2008, o Crash da Bolsa de Nova York ocorrido em 1929 era considerado a crise de maior impacto. As repercussões desta crise entre vários mercados internacionais fez com que o termo \"contágio\" passasse a ser amplamente utilizado no contexto de turbulências do mercado financeiro que a partir de então, deixaram de ser locais e passaram a ter efeitos globais. Neste contexto, os países emergentes tem recebido bastante atenção, já que a maioria das crise que ocorreram antes da Crise do Subprime, tiveram início nestes mercados. Entre os países emergentes, o grupo do BRICS, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se destacam, especialmente após 2008, como economias emergentes cujos desempenhos econômicos foram superiores aos dos mercados desenvolvidos. Sabe-se que os movimentos de contágio entre mercados financeiros tendem a ocorrer a partir dos desenvolvidos em direção aos emergentes. Porém, a partir da grande importância atribuída ao grupo de países emergentes pertencentes ao BRICS, a hipótese de que estes mercados se comportariam como mercados desenvolvidos quando analisadas suas relações de interdependência e contágio com outros mercados emergentes se tornou interessante de ser testada. Para que este objetivo fosse alcançado, foram definidos quinze países alocados a três grupos, incluindo o grupo do BRICS. O grupo dos países desenvolvidos foi composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra e França. México, Indonésia, Turquia, Irã e Polônia formaram o grupo dos países emergentes não pertencentes ao BRICS. As análises foram feitas a partir de séries temporais de retornos dos principais índices de cada país, de 2008 a 2013. Inicialmente foram feitas as análises das estatísticas descritivas de cada série e depois foram identificadas as relações entre as séries de retornos dos mercados, para que então os fenômenos de interdependência e contágio pudessem ser investigados. Apesar dos resultados dos testes não terem mostrado que os países do BRICS se comportam como mercados desenvolvidos quando analisada sua influência sobre o comportamento dos outros mercados emergentes, verifica-se que seus países têm maior influência sobre os demais mercados do que os países do grupo dos emergentes não pertencentes ao BRICS. |