Risco industrial: critério de aceitabilidade considerando a taxa de mortalidade por causas externas do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Passos, Elizabeth Nunes Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-16052024-155026/
Resumo: O objetivo deste estudo é analisar os conceitos e critérios de aceitabilidade de riscos industriais, e definir premissas que considerem indicadores do Estado de São Paulo e que possam ser aplicadas na analise critica do valor do risco industrial \"tolerável\", medido como risco individual e social, proposto pela CETESB. São descritos os conceitos de riscos, as formas de se medir os riscos da indústria, a evolução dos critérios de aceitabilidade desde a década de 60 até os dias de hoje e alguns conceitos que têm sido aplicados no momento do julgamento da aceitabilidade dos riscos. A busca pelos critérios de aceitabilidade foi realizada considerando as variáveis quantitativas de probabilidade e de conseqüência dos acidentes industriais. Partiu-se da premissa básica de que \'os riscos da indústria não devem ser significativos se comparados com os riscos do cotidiano do indivíduo\', chegando-se a proposição das seguintes considerações: \'o risco industrial deve ser no máximo 1% da taxa total de mortalidade por causas externas do Estado de São Paulo\' e a \'freqüência do risco social, para 10 ou mais óbitos, deve ser 10 vezes o risco individual máximo tolerável\'. Conclui-se que os riscos industriais máximos toleráveis propostos pela CETESB, sob o ponto de vista tecnológico, mostraram ser satisfatórios e compatíveis com as premissas aplicadas. Porém, sob o ponto de vista social, o critério da CETESB levou a uma taxa de mortalidade superior à realidade do Estado, propondo-se um ajuste em seu critério de aceitabilidade de riscos.