Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Gambi, Lillian do Nascimento |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18156/tde-16062014-135954/
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Resumo: |
Muitas empresas têm adotado alguma iniciativa de gestão da qualidade para melhoria de seu desempenho. Entretanto, muitas dessas iniciativas nem sempre produzem os resultados pretendidos. Dentro desse contexto, a cultura organizacional tem se destacado como uma variável contextual que poderia explicar o sucesso, ou mesmo o fracasso, das iniciativas de gestão da qualidade. Dessa forma, esse estudo investiga a influência da cultura organizacional no uso das técnicas da qualidade e seu impacto no desempenho. Para isso, duas hipóteses foram consideradas 1) a cultura de uma organização influencia o conjunto de técnicas da qualidade que ela adota e, 2) a combinação entre o conjunto de técnicas da qualidade adotada por uma organização e sua cultura organizacional afeta o desempenho. Enquanto a maioria dos estudos anteriores considera a relação entre cultura, gestão da qualidade e desempenho no nível de práticas da qualidade, esse estudo estende essa discussão para o nível das técnicas. A partir de dados obtidos de 250 empresas no Brasil e Dinamarca, utilizou-se da Modelagem de Equações Estruturais para testar as hipóteses formuladas. Quatro grupos de técnicas da qualidade, quatro perfis de cultura organizacional definidos no Competing Values Framework, e diversos indicadores de desempenho foram considerados nesse estudo. Resultados mostram que certos perfis culturais estão mais relacionados ao uso de determinadas técnicas da qualidade que outras. Por exemplo, empresas com cultura de grupo orientada para colaboração e desenvolvimento de recursos humanos, tendem a usar técnicas de estabelecimento de metas e melhoria contínua, mas não técnicas associadas à medição. Em contrapartida, empresas que possuem características das culturas racional e hierárquica, que são orientadas para o controle e competição, tendem a usar mais as técnicas de medição do que aquelas culturas orientadas para colaboração e inovação. Além disso, os resultados também mostraram que as técnicas da qualidade contribuem para melhoria do desempenho desde que sustentadas por características culturais apropriadas. Esta pesquisa fornece contribuições práticas importantes para os gestores no sentido de que eles precisam estar cientes da necessidade de adotar técnicas da qualidade que sejam adequadas às características culturais de suas organizações para, com isso, obter melhores resultados a partir do uso dessas técnicas. |