Resumo: |
Língua é dinamismo, fluidez, e pulsa dentro de cada um de nós. Como entidade viva, traz consigo marcas históricas, ideológicas e socioculturais. Assim, ao enunciarmos, nós nos posicionamos no mundo com nossas crenças, ideologias e preconceitos (SABOTA, 2018). O(a) aluno(a) do século XXI, no seio social, tem acesso ao inglês das mais diversas formas: imagens, sons, links, hiperlinks, memes e, mais recentemente, pequenos vídeos em plataformas de rede social. Sendo assim, a escola/universidade precisa repensar suas práticas, visando a um processo educacional mais significativo para esse(a) aluno(a) nativo(a) digital. O intuito desta pesquisa é investigar práticas de educação linguística e letramentos, no ensino superior, nas aulas de contextos de formação de professores(as). Para tanto, foi utilizada a etnografia da prática escolar, em um curso de formação inicial docente, em uma universidade pública do estado de São Paulo. Para dar aporte teórico a esta pesquisa, o primeiro Capítulo discorre sobre a contextualização e a metodologia do estudo; o segundo debate as premissas da Educação Linguística; o terceiro contempla a (de)formação de professores (de línguas); o Capítulo quatro elenca as questões dos (Multi)Letramentos, e o quinto discorre sobre a (de)formação de professores, alinhada com a Educação Linguística e os Letramentos. Este trabalho almeja, ainda, apresentar a Educação Linguística como proposta alternativa para o binarismo \"ensino x aprendizagem de línguas\" e fomentar no(a) professor(a)-aluno(a) o estímulo de um trabalho mais agentivo, emancipador e congruente com as premissas do século XXI, práticas essas tão caras à agenda da educação linguística. |
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