Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Vianna, Wagner Loesch |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10131/tde-12072007-114207/
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Resumo: |
A inseminação artificial (IA) é uma técnica cada vez mais utilizada na suinocultura moderna, pois propicia ao suinocultor vantagens quanto ao desempenho dos reprodutores, ao controle dos cruzamentos e à facilidade na introdução de material genético. Entretanto, a produção de doses inseminantes com qualidade é um dos principais fatores envolvidos no sucesso da técnica. Nesse contexto, a adequada mensuração da concentração espermática do ejaculado suíno é parte fundamental da rotina de trabalho de Centrais de Inseminação Artificial em Suínos. Foram realizados dois experimentos onde se objetivou: Experimento 1 - avaliar a acurácia, a precisão e a robustez do volume do ejaculado do Espermiodensímetro de Karras (ESPM) e do Espectrofotômetro (ESPT), em comparação à Câmara de Neubauer (CN), técnica padrão e também produzir uma tabela de correção de escala do ESPM; Experimento 2 - avaliar o tempo gasto e a repetibilidade de cada técnica, além de comparar a tabela ajustada do ESPM produzida no Experimento 1 com a tabela padrão do ESPM. Utilizaram-se 141 ejaculados, que revelaram concentrações espermáticas médias (milhões de sptz/mL) e número médio de doses que poderiam ser produzidas, respectivamente de 229,1 e 22,6; 185,0 e 18,5; 283,6 e 28,0 para a CN, o ESPT e o ESPM. O viés médio (acurácia) obtido através da média da diferença do resultado da técnica alternativa e da técnica padrão, e o desvio-padrão do viés médio (precisão) do ESPT, em comparação à CN, foram, respectivamente de - 44,1 e 52,6, enquanto que para o ESPM foram de 54,5 e 44,8 (milhões de sptz/mL). Observou-se que o ESPT tende a subestimar e o ESPM a superestimar a concentração espermática, em comparação à CN. O ESPT foi igualmente preciso e mais acurado que o ESPM. Houve pouca influência do volume do ejaculado sobre os resultados do ESPM e do ESPT através dos resultados de robustez para o volume do ejaculado. O ESPM apresentou maior repetibilidade e menor tempo gasto para a realização dos exames, seguido do ESPT e, por último, da CN (P<0,05). A tabela produzida com os dados do Experimento 1 apresentou resultados mais aproximados aos da CN, em comparação com a tabela padrão do ESPM (2,96 bilhões de espermatozóides vivos/dose vs 2,36 bilhões de espermatozóides vivos/dose, respectivamente). Maiores informações de outras Centrais de Inseminação Artificial em Suínos (CIAS) sobre o uso a campo da tabela ajustada produzida, denominada \"Tabela Ajustada para o Espermiodensímetro LPS-FMVZ-USP\", seriam úteis para comprovar a sua eficiência a campo. |