Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Piorini, Luciana Aparecida Teixeira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/97/97139/tde-11122024-172437/
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Resumo: |
A crise do petróleo incentivou a busca por novas fontes de energia. O biodiesel surge como um substituto promissor para o diesel fóssil, porém com limitações técnicas que podem ser superadas com ajuda de aditivos. O óleo de girassol ozonizado, vem sendo avaliado como um aditivo inibidor de cristalização, no entanto seu efeito oxidativo, nos metais que compõe os motores diesel, não foi avaliado. Este trabalho teve como objetivo investigar o comportamento termo-oxidativo do biodiesel de soja, puro e aditivado com óleo de girassol ozonizado, em contato com liga de alumínio AA6063 e aço carbono SAE1020. Para tal, realizou-se a síntese, caracterização e aditivação do biodiesel, seguidas de experimentos gravimétricos em conformidade com as normas ASTM G1-03 e G31. O experimento foi realizado em temperatura ambiente e a 60°C por 1368h, para o biodiesel puro (BP) e aditivado (BOZ). Os corpos de prova foram imersos no biodiesel, suspensos por um fio de nylon. Avaliou-se o biodiesel, em contato com os corpos de prova, através do índice de acidez (IA) e espectroscopia de absorção no infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). Para os corpos de prova, realizou-se análises por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) acoplado a um Espectrômetro de Energia Dispersiva (EDS) e Difratometria de Raios-X (DRX). Os resultados demonstram que o óleo de girassol ozonizado é compatível com alumínio e aço, com melhor desempenho deste último a 60°C. O aditivo protege o biodiesel, com resultados concordantes entre IA e FTIR. Ambos os materiais exibem sinais de corrosão, confirmados por análises de MEV/EDS, porém não foram encontrados produtos de corrosão nas análises de DRX. |