Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Antunes, Natália Jürgensen |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-27082018-105322/
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Resumo: |
Introdução: Diante do acelerado aumento da obesidade infantil e da ciência de que suas consequências perduram ao longo da vida, na grande maioria dos casos, fica evidente, a necessidade de prevenção precoce do excesso de peso na infância para reduzir esse importante problema de saúde pública. A promoção da alimentação adequada e saudável e a promoção da saúde estão intensamente relacionadas, por isso, tratar crianças com excesso de peso implica considerá-las em seus contextos familiares e sociais com um olhar além da gordura corporal, mas de respeito às suas histórias, sentimentos, conflitos, valores, crenças e saberes. Objetivo - Descrever, interpretar e compreender as vivências familiares relativas ao aconselhamento nutricional para crianças com obesidade. Métodos - Pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, com produção dos dados por meio de grupos focais. Os sujeitos participantes foram os familiares de crianças que realizam acompanhamento nutricional devido ao diagnóstico de obesidade na Policlínica Centro de São Bernardo do Campo. A amostragem foi constituída através do critério de saturação quando nos dados produzidos não emergiram novos temas que contribuíssem para a reflexão teórica. Foi utilizada análise de conteúdo para analisar os dados produzidos. Resultados - Foram realizados 12 grupos focais que compuseram uma amostra total de 13 participantes, entre eles, mães, avó e tia. As categorias que emergiram dos dados abarcaram as memórias alimentares da infância dos familiares; a imagem corporal das crianças percebidas pelos familiares e pelas próprias crianças, segundo as percepções dos familiares; a dimensão afetiva do comportamento alimentar; as manifestações infantis sobre o aconselhamento nutricional, segundo os familiares; às experiências familiares após o aconselhamento nutricional; as redes de apoio social reconhecidas, e os comportamentos alimentares familiares, tanto em ambiente doméstico, quanto no lazer. Conclusão - O alimento demonstrou ter funções que vão além do suprimento das necessidades biológicas por agregarem significados culturais, comportamentais e afetivos a partir dos quais os indivíduos se relacionam. As vivências e trajetória de vida de cada uma dessas famílias são únicas e fundamentam a forma como as situações são experienciadas individualmente por elas e impactam diretamente em suas atitudes e comportamentos. A comida e o comer se mostraram ligadas a história, as memórias e a dimensão afetiva que compõe cada uma dessas pessoas. |