Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Matheus Januario Lopes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41134/tde-27082019-085237/
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Resumo: |
O objetivo geral desta dissertação é testar hipóteses relacionadas à duração das linhagens (i.e. o intervalo de tempo definido pela origem e extinção das diferentes linhagens) e à dinâmica da diversificação dos ruminantes. Para isso, nós usamos compilações públicas de dados fósseis e modelos probabilísticos. Como a literatura macroevolutiva se aproveita das múltiplas escalas taxonômicas onde é possível estudar a mudança da biodiversidade no tempo, os dois capítulos desta dissertação testam suas hipóteses no níveis de espécie e gênero na tentativa de iluminar o papel da escala na manifestação dos padrões macroevolutivos. No primeiro capítulo, nós investigamos se tratamentos taxonômicos distintos aplicados aos dados brutos alteram os resultados obtidos por um método macroevolutivo. Nossos resultados sugerem que os dados, mesmo após passar por diferentes tratamentos, indicam similares dinâmicas de diversificação tanto no nível taxonômico dos gêneros quanto no nível das espécies. Por outro lado, as comparações entre dois conjuntos de dados inicialmente distintos podem gerar diferenças consideráveis na dinâmica da diversificação e inclusive indicar diferenças entre escalas taxonômicas. Esses resultados são robustos mesmo que as imperfeições do registro fóssil sejam consideradas de diferentes maneiras pelo método usado. No segundo capítulo, nós usamos modelos probabilísticos para testar uma importante hipótese macroevolutiva que é também considerada uma premissa para vários estudos da área: a de que a probabilidade de extinção de qualquer linhagem é independente da sua longevidade, ou seja, do intervalo de tempo que a linhagem já viveu. Nossos resultados sugerem um padrão consistente de diminuição na probabilidade de extinção conforme as espécies vivem por mais tempo, enquanto que o padrão observado do no nível dos gêneros é menos claro. Este resultado não só enriquece o nosso conhecimento a respeito da dinâmica da extinção de linhagens, como sugere que a premissa de independência de idade na probabilidade de extinção (importante para vários estudos macroevolutivos) pode não ser válida, pelo menos para Ruminantia. Nós esperamos que os dados e ideias aqui expostos interajam com novas ideias e dados do leitor, estimulando o desenvolvimento da macroevolução |