Miofibroblastos estromais em correlação com inflamação e dente impactado em cistos odontogênicos: um estudo imunohistoquímico comparativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Martins, Karina Helen
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-25102023-162822/
Resumo: Miofibroblastos estromais podem atuar favorecendo o crescimento e progressão de lesões odontogênicas, mais comumente do ceratocisto odontogênico (CO). Embora pouco explorado, foi demonstrado que o CO associado a um dente impactado tem uma tendência de crescimento rápido. Não se sabe se esse achado está associado à expressão diferencial de imunomarcadores de miofibroblastos. Treze casos de cada, folículo pericoronário (FP), cisto dentígero inflamado (CDI), cisto dentígero não inflamado (CDN), ceratocisto odontogênico associado a (CO-A) ou não associado (OCN) a dente impactado, foram avaliados através dos imunomarcadores: vimentina, &alpha;-SMA, calponina e h-caldesmon. Os dados obtidos foram analisados pelos testes Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e Dwass-Steel-Critchlow-Fligner Multiple Comparisons, sendo p<0,05 considerado estatisticamente significativo. Todos os casos foram positivos para vimentina, com poucos casos exibindo expressão leve. Todos os FPs foram negativos para &alpha;-SMA. COs mostraram expressão significativamente maior de &alpha;-SMA do que CDs (p<0,05). Com expressão semelhante entre os grupos CD, a expressão de &alpha;-SMA foi maior em CO-A do que em CO-N (p=0,882). Além disso, a idade média de CO-A foi significativamente menor do que pacientes com CO-N. Apenas 4 casos (1 CDI, 3 CO-N) mostraram leve expressão de calponina. Todos os casos foram negativos para h-caldesmon. Nossos resultados sugerem falta de diferenciação miofibroblástica em FPs. A inflamação não parece influenciar a população de miofibroblastos nos CDs. Embora não significativa, uma maior expressão de &alpha;-SMA pode explicar as características clínicopatológicas dos pacientes CO-A. A calponina parece não ser um marcador confiável para miofibroblastos nesses casos.