A nuvem mesônica, a estranheza e o charme nos hádrons

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Carvalho, Fabiana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-26022014-092505/
Resumo: O objetivo deste trabalho é aplicar o modelo de nuvem mesônica (MCM) aos processos envolvendo colisões hadrônicas e/ ou nucleares. Nós utilizamos o modelo para calcular a distribuição não-singleto de partons no mar dos nucleons, incluindo as contribuições do octeto e decupleto. Demos atenção especial para a diferença entre quarks estranhos e não estranhos do mar, tentando identificar possíveis fontes de quebra de simetria de sabor SU(3). Apresentamos uma análise em termos do parâmetro K e encontramos que a ocorrência da quebra de assimetria de sabor no mar dos nucleons pode ser explicada quantitativamente pela nuvem de mésons. Nós também efetuamos o mesmo tipo de análise para o bárion + e encontramos resultados semelhantes. Com base na idéia de compreender os fenômenos não perturbativos que geram diferentes tipos de assimetria, utilizamos o MCM para estudar a diferença entre a produção de mésons charmosos (D) \"leading\" e \"non-leading\" como função de Xp observadas em colisões 1-A e - A. Um fato interessante dos dados da WA89 e da SELEX é que eles sugerem, apesar das grandes barras de erro e da pouca estatística, que a assimetria decresce em Xp muito grande. Com o modelo de nuvem mesônica nós podemos reproduzir estes dados e observar uma possível queda na assimetria. Tendo em vista os bons resultados do modelo na descrição de processos não perturbativos em colisões à altas energias, realizamos um estudo sobre o fator de forma eletromagnético do píon, baseado na decomposição do píon em estados de nuvem. Comparando nossos resultados com os dados experimentais divulgados pela F Collaboration do Jefferson Laboratory, podemos concluir que a composição dos estados de nuvem do píon não é o efeito dominante na descrição do seu fator de forma eletromagnético, e consequentemente, na sua estrutura interna.