Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Schaefer, Rafaela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-20092018-172944/
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Resumo: |
O sofrimento moral é descrito na literatura como o sentimento resultante do impedimento à uma ação considerada moralmente apropriada, devido, sobretudo, a obstáculos institucionais, como a falta de recursos e a carga de trabalho. As consequências envolvem sintomas físicos, como mal estar, choro e desordens do sono e sintomas psicológicos, como frustração, impotência e culpa, além de implicações organizacionais, principalmente relacionadas com afastamentos e abandono do emprego. Considerando que o contexto de trabalho pode influenciar na vivência de situações moralmente problemáticas, o objetivo do estudo foi analisar o fenômeno do sofrimento moral em enfermeiros no Brasil e em Portugal. Trata-se de uma pesquisa metodológica para desenvolvimento, busca de evidências de validade e refinamento de um instrumento de pesquisa. A investigação partiu da análise de 38 estudos da literatura para construção de uma escala para identificação de fatores de risco para sofrimento moral. A busca por evidências de validade incluiu uma análise de juízes, para validação de conteúdo, e uma análise fatorial exploratória, para validação de constructo, com uma amostra de 268 enfermeiros brasileiros e 278 enfermeiros portugueses. O resultado foi uma escala com evidência de validade para ambos os países, com Alpha de Cronbach de 0,913 e 0,790, teste de Kaiser-Meyer Olkin de 0,869 e 0,914 e índice de Bartlett significativo (p <0,001) para Brasil e Portugal, respectivamente. Cerca de 59,8% da variância é explicada por 30 itens, divididos em sete fatores, na versão brasileira, e cerca de 53,9% da variância é explicada por 20 itens, divididos em 4 fatores, na versão portuguesa. A vivência de fatores de risco para sofrimento moral foi considerada moderada no Brasil e baixa em Portugal. As variáveis que mostraram associação significativa com maiores médias totais de risco nos dois países foram o tipo de serviço, as horas de trabalho, estar em sofrimento moral e ter a intenção de deixar o emprego atual. Pesquisas no âmbito do sofrimento moral podem, entre outros aspectos, auxiliar na identificação dos desafios e das dificuldades que mais preocupam os enfermeiros em seu contexto de trabalho. No intuito de contribuir no desenvolvimento de estratégias de enfrentamento e melhorar a retenção e a satisfação profissional, pesquisas acerca do sofrimento moral podem refletir positivamente na qualidade dos cuidados. |