Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Franco, Natália Saud Junqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-06122022-102143/
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Resumo: |
A COVID-19 é uma doença altamente transmissível causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Foi identificada pela primeira vez na China em dezembro de 2019, mas rapidamente se espalhou pelos continentes causando uma pandemia. O ambiente odontológico apresenta todos os fatores de risco para a transmissão do SARS-CoV-2. Portanto, profissionais e pacientes devem adotar medidas preventivas rigorosas para minimizar sua disseminação. Este estudo avaliou o conhecimento, conscientização, atitudes e perspectivas dos pacientes sobre a COVID-19 e suas medidas de prevenção em consultórios odontológicos. Um questionário online original validado foi aplicado à pacientes das cinco regiões geopolíticas do Brasil (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul) durante o período de 6 a 23 de outubro de 2020. Foi realizada uma campanha nas redes sociais, jornais e rádio foi para abordar a população-alvo. O formulário continha 28 questões de múltipla escolha e abordava: características sociodemográficas, histórico de tratamentos odontológicos durante a pandemia, conhecimento sobre os sinais e sintomas, conhecimento sobre medidas de prevenção da COVID-19 na clínica odontológica, atitudes adotadas para prevenção da transmissão em consultórios odontológicos, gravidade da doença, risco de transmissão em clínicas odontológicas, medo de comparecer às consultas na pandemia e atendimento odontológico pós-pandemia. A análise descritiva dos dados foi realizada por meio de frequências absolutas e relativas das diferentes variáveis e as hipóteses foram analisadas pelos testes qui-quadrado, exato de Fisher ou quiquadrado com correção de Yates (α=0,05). Foram obtidas 2557 respostas válidas. A maioria dos voluntários era do sexo feminino (80,8%), com idades entre 20 a 29 anos (51,9%) e não havia comparecido à consultas odontológicas durante a pandemia (59,5%). Cerca de 90% responderam que o principal sintoma da COVID19 é febre, seguido de falta de ar (80,4%), anosmia/ageusia (76,1%) e tosse seca (61,1%). O conhecimento e as atitudes em relação às medidas preventivas nos consultórios odontológicos foram satisfatórios. Mais de 90% dos voluntários relataram sentir-se mais seguros quando o dentista utiliza equipamentos de proteção individual. Homens (p<0001) e idosos (p=0,01) têm mais propensão em frequentar consultórios odontológicos mesmo com suspeita de COVID-19. O medo de frequentar clínicas odontológicas durante a pandemia foi menor entre os homens (p<0,0001). Pacientes mais velhos (p<0,0001) e com menor escolaridade (p=0,001) subestimaram o risco de transmissão nos consultórios odontológicos. Quase 70% esperam que os atendimentos odontológicos sejam diferentes após a pandemia. Pode-se concluir que os pacientes estavam cientes da gravidade da pandemia e das medidas preventivas que devem ser adotadas nos consultórios odontológicos. Portanto, os protocolos de prevenção da COVID-19 devem ser rigorosamente seguidos pelos profissionais. |