Estudo do caráter poliembrionia em milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Souza, Anete Pereira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191218-123327/
Resumo: Com o objetivo de se analisar as alterações fenotípicas provocadas e também a origem e a herança do caráter poliembrionia em milho, foram realizadas as seguintes avaliações: 1 - analise do teor de óleo de sementes monoembriônicas e poliembriônicas; 2 - avaliações fenotípicas de plantas múltiplas durante seu desenvolvimento e 3 - estudos embriológicos e genéticos em progênies poliembriônicas. Estas foram obtidas através do cruzamento da população ESALQ-POLI-VD2 que apresenta o caráter em estudo, com linhagens que apresentavam genes marcadores, e não possuem poliembrionia. Nas análises do teor de óleo empregou-se o método de Ressonância Magnética Nuclear (RMN). A embriogênese foi estudada através da Técnica de Clareamento, desenvolvida por HERR (1971). A herança do caráter foi analisada nas gerações F1, F2, F3, retrocruzamento, progênies S1, de irmãos-germanos e meios-irmãos obtidas de plantas múltiplas. As análisesgenéticas foram realizadas através da contagem do numero de plântulas múltiplas por progênie, presentes em testes de germinação. Os resultados obtidos indicaram que não há diferença entre o teor de óleo de sementes monoembriônicas e poliembriônicas. A poliembrionia origina-se através de clivagem e proliferações do pró-embrião, que surgem durante sua diferenciação. A metodologia empregada na identificação do tipo de progênie, na contagem do número de progênies poliembriônicas e na determinação da frequência do caráter nestas, subestimou os valores reais devido a competição entre- os embriões não permitindo sua germinação. Desta forma não foi possível identificar-se um modelo genético que explique os dados obtidos. Entretanto, os resultados sugerem que o caráter poliembrionia em milho apresenta um aspecto qualitativo, referente à presença ou ausência de poliembrionia em progênies, sendo provavelmente controlado por um ou dois genes. Há também um aspecto quantitativo caracterizado pela presença de uma série de genes de efeito aditivo, que possivelmente controlam a frequência ou o grau de poliembrionia em progênies poliembriônicas