Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Messias, Carolina Ito |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-22022019-150556/
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Resumo: |
A pesquisa partiu do levantamento das principais publicações on-line de histórias em quadrinhos feitas por mulheres no Brasil, a partir dos registros contidos nas iniciativas Lady\'s Comics (website) e Zine XXX (grupo no Facebook), que são plataformas dedicadas à divulgação de HQs femininas. Foram selecionadas oito quadrinistas e suas respectivas obras, considerando histórias contínuas, em que o mesmo enredo se desenvolve à medida que as plataformas on-line são atualizadas pelas autoras, desconsiderando publicações de tiras, cartuns, charges e histórias avulsas. São elas: Bianca Pinheiro (Bear); Brendda Costa Lima (Manual de sobrevivência à vida adulta); Cátia Ana (O diário de Virgínia); Cris Peter (Quimera); Fernanda Ferreira (Como eu realmente...); Gabriela Masson (Garota Siririca); Germana Viana (Lizzie Bordello e as Piratas do Espaço) e Lita Hayata (Bete vive). Buscou-se identificar os principais temas dessas webcomics selecionadas e situá-las entre obras ficcionais e não ficcionais, realizando uma breve comparação com as publicações de editoras brasileiras. Aplicou-se a metodologia de análise de conteúdo para identificação dos temas; entrevistas estruturadas com as autoras selecionadas, para obter os apontamentos qualitativos da amostra. Como resultados principais, identificamos que todas as webcomics são protagonizadas por personagens femininas, sete são ficcionais e uma é autobiográfica. Após comparação com as publicações de editoras brasileiras, observou-se que as histórias de não ficção (sobretudo, as autobiografias) predominam nos catálogos, quando consideramos as HQs de autoria feminina. Os resultados mostram que na internet existe maior autonomia, permitindo que as quadrinistas escapem aos filtros editoriais na produção de suas HQs. Embora exista maior independência na criação, ter uma publicação on-line não garante credibilidade e projeção às autoras, o que depende de fatores como a presença no circuito de premiações e nos eventos relacionados aos quadrinhos e interesse da mídia especializada. |