Imunomarcação de Metaloproteinase 2 e 9 e seus respectivos Inibidores Teciduais como potenciais Indicadores Prognósticos para Mastocitomas Cutâneos Caninos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pulz, Lidia Hildebrand
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-31072014-110159/
Resumo: Em termos de importância no processo de invasão de tumores e metástases, o desequilíbrio entre a expressão das gelatinases e seus inibidores teciduais resulta em degradação do principal constituinte da matriz extracelular, o colágeno tipo IV, favorecendo os processos de invasão tumoral e metástase. Foram avaliadas 53 lesões de 47 cães submetidos a cirurgia excisional com confirmação diagnóstica de mastocitoma por avaliação histopatológica e imuno-histoquímica para MMP-2, MMP- 9, TIMP-2 e TIMP-1. Os mastocitomas foram classificados em graus I (bem diferenciados), II (moderadamente diferenciados) a III (pouco diferenciados), segundo os critérios estabelecidos por Patnaik, Ehler e Macewen (1984) e as mesmas lesões foram classificadas em alto e baixo grau de malignidade de acordo com o sistema proposto por Kiupel et al. (2011). Os resultados obtidos através da imuno-positividade de mastócitos e leucócitos polimorfonucleraes para as quatro proteínas foram comparados as duas graduações estabelecidas, bem como ao tempo de sobrevida pós-cirúrgica e a mortalidade em função do tumor. Verificou-se que as metaloenzimas e seus inibidores não demonstram nenhum tipo de associação de expressão entre elas. Dentre os marcadores imuno-histoquímicos, a expressão mastocitária de TIMP-1 apresentou associação com o tempo de sobrevida, independente do tratamento quimioterápico adjuvante. Quanto menor a expressão de TIMP-1 nos mastócitos, maiores as taxas de mortalidade e menores os períodos de sobrevida. Enquanto que MMP-2, MMP-9 e TIMP-2 não foram indicadores prognósticos para esta neoplasia. Assim, nossos resultados mostram que o TIMP-1 apresentou-se como bom indicador de sobrevida e, portanto, sugere-se que a utilização deste índice prognóstico adicional a classificação histológica pode aumentar a precisão de prognostico dos mastocitomas em cães auxiliando na adequação de terapias apropriadas