Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Basile, Adriana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-23032007-144724/
|
Resumo: |
A alta fragmentação da cobertura original da Bacia do Rio Corumbataí, SP, ocasionada principalmente por atividades agropecuárias, resultou em remanescentes florestais em diferentes condições ecológicas, em função dos aspectos físicos, naturais e antrópicos, do meio em que estão inseridos. Neste trabalho esses fragmentos foram analisados individualmente, considerando-se a estrutura da paisagem de seu entorno, por meio de uma caracterização física e estrutural, tendo o Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) como variável-chave, em função da sua relação com o vigor da vegetação. O presente estudo teve como objetivo principal analisar a relação entre NDVI dos remanescentes e variáveis físicas do ambiente (relevo, distância à rede hidrográfica, áreas urbanas, estradas e precipitação), além de variáveis estruturais dos próprios fragmentos (forma, área, área nuclear, distância do vizinho mais próximo, contraste de borda e perímetro). Também foi verificada a alteração da cobertura florestal da bacia entre os anos de 1999 e 2002, a fim de compreender melhor as suas condições de conservação. Como principais resultados foi constatado uma relação inversa entre NDVI e algumas variáveis físicas e estruturais como por exemplo o contraste de borda, a distância à rede hidrográfica, a distância ao vizinho mais próximo e a área total; já a área nuclear, a declividade e a distância às estradas apresentaram uma relação direta com o NDVI. A perda de vegetação nativa entre 1999 e 2002, foi maior que o acréscimo (1.886 ha e 895 ha, respectivamente), tendo ocorrido em maior proporção nos fragmentos mais próximos às áreas urbanas. Fragmentos com as maiores áreas nucleares, mais próximos à rede hidrográfica e em terrenos mais declivosos foram aqueles que apresentaram maiores valores de NDVI. Os resultados mostraram que características físicas e estruturais dos fragmentos podem influenciar o vigor da vegetação e, conseqüentemente, o seu estado de conservação. |