Freqüência de conhecimento de resultados na aquisição de uma habilidade motora em idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gehring, Paula Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
KR
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133/tde-22042008-144128/
Resumo: O processo de aquisição de habilidades motoras está mais fortemente associado às fases iniciais da vida, mas é fundamental em todas as etapas do ciclo vital. Ao longo dos últimos 60 anos, os estudiosos da aprendizagem motora têm se dedicado à investigação dos fatores que afetam a aquisição de uma habilidade motora com especial destaque ao efeito do conhecimento de resultados (CR), porém, poucos estudos referentes ao processo de envelhecimento e CR têm sido encontrados. Portanto, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito da freqüência de CR (100%, 66% e 33%) na aquisição de uma habilidade motora de preensão manual com posicionamento linear em indivíduos em diferentes etapas do processo de envelhecimento. Cento e vinte idosos (homens e mulheres) foram alocados em dois grupos: JOVEM, 60 indivíduos de 60 a 64 anos de idade e IDOSO, 60 indivíduos de 75 a 79 anos de idade, e subdivididos em 6 grupos experimentais de 20 indivíduos, combinando as duas faixas etárias e os três regimes de freqüência de CR. A meta da tarefa foi atingir um valor de preensão manual de 20% da força máxima com o deslocamento de 35 cm. As tentativas foram executadas com o membro superior não dominante e com oclusão visual. Os resultados mostraram que ocorreu uma melhora no desempenho durante a fase de aquisição, mediante a redução do nível de erro. Porém, na fase de retenção não houve a manutenção de desempenho adquirida na aquisição da tarefa para ambos os grupos (JOV e IDO). Os resultados também mostraram diferença entre as freqüências de CR, indicando que 100% foi melhor aproveitado pelo grupo idoso, sendo que este obteve desempenho inferior comparado com os jovens