Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Baby, André Rolim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-25102013-153334/
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Resumo: |
A rutina é empregada como antioxidante e na prevenção da fragilidade capilar. Pode ser veiculada em emulsões tópicas adequadas para atingir o local de ação. Estudos de penetração in vitro através da pele humana seria a situação ideal, entretanto, há dificuldades de sua obtenção e manutenção de sua viabilidade. Entre os demais modelos de membrana, a muda de pele de cobra apresenta-se como estrato córneo puro, fornecendo barreira similar ao humano e é obtida sem a morte do animal. Os objetivos desta pesquisa foram: (1) desenvolver e avaliar a estabilidade de emulsões cosméticas, contendo rutina e promotores de penetração cutânea, tais como, uréia (U), isopropanol (IP) e propilenoglicol (PG); (2) avaliar a liberação da referida substância ativa das emulsões e; (3) avaliar a penetração e a retenção cutânea in vitro da rutina da formulação de melhor desempenho. Emulsões foram desenvolvidas com rutina a 5,0% p/p e U, IP e PG, associados ou não e em proporções distintas, segundo planejamento fatorial com dois níveis com ponto central. Quantificou-se a rutina das emulsões por espectrofotometria a 361,0 nm, método previamente validado. A liberação da rutina nas formulações foi realizada em células de difusão vertical com membrana de acetato de celulose e água destilada e álcool etílico absoluto 99,5% (1:1), como fluido receptor. O experimento foi conduzido em um período de seis horas, a 37,0 ±. 0,5 °C e agitação constante de 300 rpm.>f. emulsão de melhor desempenho quanto à liberação foi estudada quanto à estabilidade (Testes de Estabilidade Acelerada). Para o estudo de penetração e retenção cutânea da rutina dessa formulação foi utilizada muda de pele de cobra de Crotalus durissus. Empregou-se o método espectrofotométrico validado a 410,0 nm para a quantificação da rutina após liberação, penetração e retenção cutânea. Todas as emulsões foram consideradas adequadas após desenvolvimento das formulações. A uréia (isolada e em associação com IP e PG) e o isopropanol (isolado e em associação com PG) influenciaram negativamente a liberação da rutina das emulsões em diversos parâmetros. A rutina liberada e acumulada da formulação contendo PG a 5,0% p/p possuiu valor de 648,80 ±. 53,01 µg/cm2. Fora do esperado, a preparação contendo o número maior de promotores (U 5,0% p/p, IP 5,0% p/p e PG 5,0% p/p) resultou em liberação de menor magnitude igual a 419,76 ±. 17,98 µg/cm2. A presença do PG apresentou-se mais eficiente na liberação da rutina, mas não na sua penetração através da muda de pele de C. durissus, retendo 0,931 ± 0,0391 µg de rutina/mg de muda de pele de cobra. Nas condições de armazenamento a 25,0 ±2,0 °C; 5,0 ±0,5 °C e 45,0 ±. 0,5 °C, a emulsão com PG e rutina apresentou-se quimicamente estável durante 30 dias. De acordo com os resultados, a emulsão contendo PG apresentou liberação mais expressiva da rutina, no entanto, não ocorreu a penetração cutânea, mas apenas sua retenção no estrato córneo de C. durissus. A preparação manteve-se estável em todas as condições de armazenamento. |