Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mirtes Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-04052011-134945/
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Resumo: |
Introdução: A sociedade atual tem sofrido com o agravamento dos problemas ambientais e da crise ecológica. Enfrentar essas questões impõe à Educação um grande desafio. A educação ambiental escolar pode proporcionar o empowerment dos educandos, por meio da reflexão, da tomada de consciência e da formação de valores compatíveis com a construção de uma sociedade sustentável. Objetivos: Verificar se a educação ambiental é praticada nas escolas investigadas, suas estratégias, os atores envolvidos e as dificuldades enfrentadas; conhecer a opinião e o envolvimento de educadores, pais e alunos com a democracia participativa e o protagonismo dos estudantes; identificar os impactos do trabalho pedagógico na saúde ambiental e na qualidade de vida de suas comunidades educativas. Métodos: Pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação. Instrumentos de investigação: grupo focal com professores, entrevistas com alunos e pais e questionários com as equipes técnicas de dez escolas públicas municipais de São Paulo. Resultados: A Educação Ambiental, a democracia participativa e o empowerment dos alunos ainda é uma realidade distante na maioria das escolas. As estratégias carecem de planejamento, são pontuais e individualizadas. Os educadores necessitam de formação e condições de trabalho adequadas. A forte cultura hierárquica e a acomodação dos educadores dificultam a democracia participativa nas escolas, mas há exemplos bem sucedidos de protagonismo dos alunos e participação da comunidade. Há divergências sobre a saúde ambiental da escola, a influência governamental e o papel de cada membro da comunidade educativa sobre o sucesso ou fracasso dos projetos pedagógicos. Conclusões: Prevalecem os currículos, práticas e concepções típicas de uma educação conservadora na maioria das escolas, apesar do consenso geral sobre a necessidade de formar alunos cidadãos críticos, participativos, éticos e felizes para uma sociedade melhor e sustentável |