Área de biodiversidade: adversidades na avaliação da produção científica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lapido, Fabiana Montanari
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-07032014-150119/
Resumo: Conhecer as especificidades da comunicação científica em biodiversidade, por meio da avaliação dos periódicos que veiculam resultados de pesquisa na área. O estudo partiu dos periódicos científicos, nacionais e estrangeiros, classificados pelo Programa Qualis da Área de Biodiversidade, referente ao ano 2012, pertencentes às áreas de botânica, oceanografia, zoologia e ecologia. Para a avaliação dos periódicos, definiu-se um plano metodológico composto por duas etapas. A primeira incluiu a análise dos periódicos a partir dos indicadores bibliométricos, realizada a partir da porcentagem captada pela janela de citações de dois anos do Fator de Impacto e do próprio Fator de Impacto no período de 2007 a 2011, utilizando quartis para identificação dos periódicos de maior e menor posição no ranking da área, segundo cada um destes indicadores. A segunda etapa teve como objetivo realizar a análise dos aspectos formais dos periódicos, e considerou: tempo de existência ou duração, pontualidade, periodicidade, quantidade de artigos publicados por ano, porcentagem de artigos de pesquisa, datas de recebimento e aprovação, revisão por pares e idiomas de publicação. Dentre os principais resultados obtidos a partir da análise dos indicadores biblométricos, estão: os periódicos classificados pelo Qualis Biodiversidade apresentam uma baixa média, tanto da porcentagem da janela de citação, como do próprio Fator de Impacto; e 75% dos periódicos BOZE possuem índices abaixo de 20% para a janela de citação de dois anos. A análise dos aspetos formais não revelou diferenças significativas entre os periódicos, porém revelou a necessidade de uma revisão da qualidade dos periódicos classificados nos estratos B3 e B4. Constatou-se que as áreas BOZE apresentam diferenças significativas quanto à dinâmica de citações da produção científica, com destaque para as áreas de ecologia (maior obsolescência da literatura) e zoologia (menor obsolescência da literatura) que demonstraram desempenhos extremos.