Funções de produção ajustadas a ensaios fatorais 33 de adubação de arroz

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Costa, Renato Alves da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-20231122-100822/
Resumo: A aplicação das funções de produção tem se expandido bastante nas pesquisas agronômicas, assim é que resolveu-se desenvolver este trabalho, com o objetivo de confirmar as conclusões de CAMPOS (1967) e VIEIRA (1970), bem como estendê-las para a cultura do arroz, através dos excelentes dados fornecidos pela EMBRAPA. Foram estudados 27 ensaios fatoriais 33 de adubação NPK na cultura do arroz, instalados no Estado de Goiás e em vários anos agrícolas. Houve 2 tipos de adubação uma envolvendo 10 ensaios onde foram utilizadas as doses 0-40-80 kg/ha para os 3 nutrientes (N, P e K) e a outra nos 17 ensaios restantes, cujos níveis foram 0-80-160 kg/ha, também para os 3 nutrientes. Trabalhou-se com os ensaios individualmente e foram feitos cinco grupos de experimentos por ano agrícola e um envolvendo dois anos agrícolas, a saber: Grupo 1: ano agrícola 1968/69, com 7 ensaios; Grupo 2: ano agrícola 1971/72, com 3 ensaios; Grupo 3: ano agrícola 1969/70, com 8 ensaios; Grupo 4: ano agrícola 1970/71, com 4 ensaios; Grupo 5: ano agrícola 1971/72, com 5 ensaios; Grupo 6: ano agrícola 1969/70 e 1970/71, nos dois primeiros as doses foram 0-40-80 e nos quatro últimos 0-80-160. Os modelos estudados foram: (Descrito na Dissertação). Objetivou tal trabalho a aplicação dos referidos modelos a dados experimentais de ensaios de adubação, com a finalidade de: a) Ajustar os respectivos modelos aos dados experimentais, através de estimativa dos parâmetros, determinação de sua variância e intervalo de confiança; b) Comparar os 3 modelos entre si, procurando verificar qual o que melhor se adapta aos dados; c) Fornecer as doses econômicas de nutrientes, obtidas pelos 3 modelos em estudo; d) Obter os cortes das superfícies, procurando verificar o comportamento de cada nutriente, quando se fixam os demais nas doses padrão; e) Estimar as produções e seu intervalo de confiança, ao nível de aproximadamente 95% de probabilidade. As principais conclusões obtidas foram; 1) Os índices R2 encontrados foram bastante concordantes nos modelos I e II para todos os casos. Os modelos I e III tiveram comportamentos idênticos, razão pela qual o modelo III não foi considerado. 2) Os parâmetros da equação de superfície de resposta, tanto nos ensaios isolados como nos grupos, apresentaram intervalos de confiança bastante amplos. 3) Os rendimentos, apresentados pelo grupo 5 forneceram intervalos de confiança aceitáveis do ponto de vista estatística, ou seja, a maioria dos tratamentos possuía uma amplitude em seu intervalo de confiança menor que 10% do rendimento estimado para ambos os modelos; 4) Recomenda-se a determinação das doses econômicas para grupos de ensaios, visto haver uma maior homogeneidade nos tratamentos; 5) Ambos os modelos (I e II) apresentaram, em certos casos, doses econômicas foram do intervalo estudado; 6) Houve uma grande divergência nos níveis ótimos obtidos, tanto entre ensaios como entre modelos; 7) As doses econômicas obtidas nos cortes foram bastante próximas das encontradas nas superfícies e seus intervalos de confiança muito amplos, de acordo com o que se esperava, dificultando a recomendação de adubação.