Comparação da anatomia transversal de mandíbula de indivíduos classe III com e sem fissura labiopalatina por meio de tomografia de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Mello, Marina de Almeida Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25151/tde-16082017-182640/
Resumo: A relação entre a anatomia mandibular e a ocorrência de fratura indesejada de mandíbula na osteotomia sagital é alvo de estudos. A literatura mostra a existência de diferentes conformações anatômicas da mandíbula, porém não há estudos nessa área direcionados a indivíduos com fissura labiopalatina. Também não há na literatura estudos que mostrem as diferenças morfológicas da mandíbula relacionadas a secção transversal entre primeiro e segundo molar e sua relação com implicações na cirurgia ortognática. O objetivo do presente estudo foi avaliar a morfologia da região entre primeiro e segundo molar inferior e classificar a prevalência dos tipos mandibulares dentro de cada grupo. Foram realizadas análises e medições das reformatações das tomografias da região de molares, bilateralmente, de indivíduos Classe III, com fissura labiopalatina unilateral (Grupo FLP) submetidos à cirurgia ortognática para recuo mandibular no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais e de indivíduos Classe III, sem fissura (Grupo Controle) do banco de dados do Departamento de Cirurgia e Estomatologia da Faculdade de Odontologia de Bauru. Foram realizadas duas medidas lineares e uma medida angular. As hemimandíbulas foram classificadas segundo a profundidade da fossa mandibular em: Tipo a - 0 e 1mm; Tipo b - 1,1 e 2mm; Tipo c - 2,1 e 3mm; Tipo d - maior que 3,1mm. Foram analisadas 200 hemimandíbulas no Grupo FLP e 100 no Grupo Controle. Os resultados mostraram que não houve diferença entre os grupos quanto a classificação das mandíbulas segunda a profundidade da fossa, sendo o grupo b o mais prevalente, mas houve diferença em relação a angulação e a altura da mandíbula . Também foi notada uma relação entre a altura da mandíbula e a sua angulação em ambos os grupos. Assim, pode ser observada a grande variação morfológica dessa região, tanto para o grupo com fissura labiopalatina, quanto para o grupo controle.