Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Avany Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-17032015-151830/
|
Resumo: |
A homocisteína plasmática é considerada marcador de risco para doenças cardiovasculares e sua associação com a hipertensão arterial essencial parece ser importante no agravamento desta doença. O exercício físico tem mostrado eficácia na redução da pressão arterial e o ácido fólico suplementar a dieta como a melhor conduta para a redução da homocisteinemia. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da suplementação de ácido fólico e/ou do exercício físico sobre as concentrações plasmáticas de homocisteína em hipertensos essenciais medicados. Para tanto foram estudados 69 hipertensos (57±10 anos), sendo 22 do sexo masculino e 47 do sexo feminino, divididos em dois grupos: grupo 1 medicado com diurético e grupo 2 medicado sem diurético, sendo o tiazídico o diurético mais utilizado (80%). Foram realizadas avaliações médica, antropométrica, dietética, pressórica, bioquímica e o teste de aptidão cardiorrespiratória. Os indivíduos receberam suplementação com 500 µg/dia de ácido fólico, em estudo do tipo cruzado, e foram submetidos a treinamento com exercícios físicos supervisionados, sendo reavaliados a cada dois meses até o final do estudo. Os grupos foram homogêneos em relação a todas as variáveis estudadas exceto a homocisteína plasmática que foi maior significativamente no grupo 1. Não houve diferença significativa entre os sexos para todas as variáveis estudadas. Os hipertensos eram em sua maioria (62%) não controlados e portadores de síndrome metabólica (77%). O exercício físico apresentou efeito benéfico na reclassificação dos hipertensos leves e moderados para a classe de limítrofes sem normalizar a pressão arterial. Não houve efeito do exercício na composição corporal e na homocisteinemia. A suplementação de ácido fólico reduziu a hiperhomocisteinemia em 11% no grupo 1 e 19% no grupo 2 frente a aumentos similares na folacemia. Em relação à pressão arterial houve normalização da homocisteinemia apenas nos hipertensos com pressão arterial normalizada. Os hipertensos limítrofes e leves apresentaram reclassificação da hiperhomocisteinemia limítrofe para moderada. A presença de diurético potencializou a normalização da pressão pelo exercício físico e indiretamente influenciou, nesses casos, a normalização da homocisteína. Entretanto, a maior redução das concentrações médias de homocisteína ocorreu coma oferta de ácido fólico na ausência de diurético. Desta forma, recomenda-se a adequação dietética do folato como adjuvante terapêutico da hipertensão arterial associadamente ao exercício físico e/ou medicamentos |