Frameworks transversais: definições, classificações, arquitetura e utilização em um processo de desenvolvimento de software

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Camargo, Valter Vieira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/55/55134/tde-01112006-142356/
Resumo: O paradigma orientado a objetos não dispõe de abstrações adequadas à modularização de interesses transversais - interesses cuja implementação encontra-se entrelaçada e espalhada por todos os módulos de um sistema. Com o surgimento da Programação Orientada a Aspectos e a disponibilidade de abstrações adequadas à modularização de interesses transversais, o reúso desses interesses foi facilitado. Nesta tese são apresentados alguns resultados de esforços de pesquisa que visam a tornar o reúso de interesses transversais mais efetivo. Definições e classificações para frameworks desenvolvidos no contexto da POA - frameworks transversais - são apresentadas com o objetivo de facilitar a comunicação entre usuários e pesquisadores. Uma arquitetura de referência para o projeto e implementação de frameworks transversais, que torna sua estrutura mais clara e facilita a integração de vários frameworks quando a intenção é criar um repositório de aspectos reusáveis, é proposta. Três famílias de frameworks transversais: de persistência, de segurança e de regras de negócio foram desenvolvidas. Cada família de frameworks transversais constitui uma linha de produtos de software, em que membros podem ser configurados com características (features) distintas. Um processo de desenvolvimento, denominado ProFT/PU, baseado no Processo Unificado (PU), que considera as famílias de frameworks ao longo de todo o processo é apresentado, juntamente com um exemplo de sua utilização para uma aplicação típica. Um estudo de caso para comparar o tempo requerido para reusar um framework transversal de persistência e um framework orientado a objetos de persistência é também apresentado e discutido.