Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Scanavini, José Guilherme Victorelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-07112014-160837/
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Resumo: |
O setor sucroenergético brasileiro vem apresentando baixos índices de incremento na produtividade agrícola em seus canaviais nos últimos anos. Existem alguns fatores que se relacionam a essa problemática, dentre eles destaca-se o lento processo de adoção e implantação de novos cultivares de cana-de-açúcar em áreas comerciais. Isso se deve em menor escala à falta de informação e, em maior escala, às estratégias adotadas para inserção e multiplicação do material vegetativo desses novos cultivares. Deste modo, a micropropagação - através da extração do meristema apical de plantas do cultivar de interesse e da utilização dos métodos de multiplicação de biofábrica - possibilita alcançar rapidamente uma quantidade significativa de novas plantas para atender plantios de viveiros de novos cultivares, agilizando, assim, a inserção dos cultivares em áreas de viveiros e, posteriormente, em áreas comerciais. Este trabalho teve por objetivo verificar a melhor estratégia de irrigação (E) para atender às necessidades hídricas das mudas recém-plantadas de cana-de-açúcar provenientes do processo de biofábrica, com diferentes volumes de substrato (VS). A variedade estudada foi a RB93509. O sistema de irrigação utilizado foi o tipo de gotejamento, e as estratégias de irrigação (E) foram determinadas com base na evapotranspiração acumulada (EToAc) dentro da estufa, com separação em duas condições iniciais: lâminas de irrigação após plantio e mantidas em solo seco após plantio, até a primeira lâmina pré-determinada. Com isso, a umidade do solo em E1 foi mantida na capacidade de campo através da tensiometria por todo experimento; E2, E3 e E4 receberam a lâmina inicial de irrigação inicial de 30 mm; e E5, E6, E7 e E8 mantidas inicialmente em solo seco até a sua primeira lâmina de 30 mm para diferentes intervalos de EToAc. Essa lâmina foi adotada, uma vez que na grande maioria das usinas de cana-de-açúcar o sistema de irrigação predominante é o carretel enrolado. Através deste sistema a lâmina mínima recomendada para garantir umidade em profundidade e uniformidade da área é de 30 mm. O segundo fator de variação foi o volume de substrato (VS) com que as mudas foram transplantadas, sendo: 125 cm³, 93 cm³, 73 cm³ e 56 cm³. Deste modo, combinando as 8 estratégias de irrigação e os 4 volumes de substratos, obteve-se 32 tratamentos implementados com três repetições casualizadas em 3 blocos, totalizando 96 parcelas experimentais. Observam-se diferenças significativas para as diversas estratégias de irrigação implementadas em todas as características avaliadas. Por outro lado, para o fator volume de substrato (VS) não houve nível de significância na maioria das características avaliadas. Considerando-se a característica \"porcentual de plantas mortas\" como informação fundamental para a garantia do stand do viveiro, observou-se que as lâminas de irrigação de 30 mm não devem ocorrer em intervalos superiores a 30 mm de EToAc, pois apenas E1 e E2 garantiram 100% de sobrevivência e E5, com exceção do VS 56 cm³, apresentou uma taxa de 50% de plantas mortas. |