Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Souza, Tamires Teles de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-17072018-134305/
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Resumo: |
O milho (Zea mays) é considerado como uma das culturas mais importantes cultivadas mundialmente devido a sua composição química, valor nutritivo e o seu potencial produtivo, apresentando assim, considerável relevância nos aspectos socioeconômicos. Diversos fatores interferem no desempenho da cultura e, dentre eles, o clima está entre aqueles que oferecem os maiores desafios para planejamento e manejo da cultura. Diante da importância da cultura no contexto nacional e mundial, é importante considerar as projeções futuras da produção do grão diante das mudanças climáticas e, consequentemente, na segurança alimentar nos próximos anos. Assim, avaliou-se neste estudo o impacto da mudança do clima sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura do milho, utilizando um modelo de crescimento de plantas, baseado em processos biofísicos. Para a calibração do modelo foram utilizados dados obtidos experimentalmente e a simulação de cenários de mudanças climáticas foi realizada de acordo com a abordagem do programa AgMIP. Trabalhou-se com o modelo CERES-MAIZE/DSSAT, e três modelos de circulação climática global (GCM\'s) regionalizados e dois cenários econômicos (ou de emissão) para o período 2040-2069 (representando 2050). Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que se as práticas de gestão se mantêm como presentes, o rendimento de milho deverá diminuir em meio do século, no entanto, a diminuição dos rendimentos reais pode não ser tão dramática quanto previsto nos casos em que apenas o fator climático é considerado. Para isso fatores econômicos e tecnológicos devem ser considerados para aumentar os rendimentos. O aumento da [CO2] terá um efeito positivo sobre o crescimento do cultivo, mas não parece ser suficiente para compensar os efeitos negativos do clima futuro, notadamente o aumento da temperatura do ar. |