Evolução da malha urbana e a arquitetura de Bragança Paulista 1884-1967

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ishizu, Andrea Luri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-20240813-142143/
Resumo: Nesta dissertação investigamos a arquitetura e a evolução da malha urbana de Bragança Paulista, durante o período de 1884 a 1967, datas referentes à inauguração e à desativação da estrada de ferro bragantina, respectivamente. A ferrovia representou um dos importantes condicionantes de crescimento do município nesta época, marcando sua paisagem. A cidade está localizada em região montanhosa, ao norte de São Paulo (70 km pela Rodovia Federal Fernão Dias), próxima ao seu entroncamento com a Rodovia D. Pedro I. Ela foi fundada historicamente em 1763, alcançando seu maior desenvolvimento a partir de meados do século XIX. Esta análise ocorreu a partir do estudo de sua implantação inicial, de seus condicionantes naturais de expansão (o relevo, ventos, cursos das águas e sua contextualização geográfica), da ferrovia e de suas construções, sob a ótica das influências socioeconômicas e políticas pela qual a cidade passava dentro de um contexto amplo, nacional. Vasta documentação, que está dispersa pela cidade, foi pesquisada e utilizada no trabalho, como mapas, plantas de loteamento e de arquitetura, fotografias, leis, livros e anuários, os quais constituíram importantíssima fonte de investigação, com a produção de material gráfico importante e inédito. Estruturamos a pesquisa em cinco capítulos em uma ordem cronológica de acontecimentos para uma melhor compreensão do assunto tratado, considerando a quantidade de material compilado. Percorremos, assim, o processo de|urbanização da cidade, que a partir da colina central se expandiu rumo aos vales, e preponderantemente, para a direção norte; atravessou os ribeirões e a ferrovia, seguiu em direção às encostas vizinhas e formou novos bairros delimitados naturalmente pelo relevo. Foi um crescimento urbano sem planejamento, com conseqüências graves para a cidade hoje em dia.