Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lara, João Victor Inglês de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-16082018-112010/
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Resumo: |
Introdução: Historicamente, a saúde bucal é considerada um componente à parte dos sistemas de saúde. A Atenção Primária à Saúde (APS) oferece uma oportunidade de produzir saúde de forma integral. Para tanto, diretrizes são necessárias a fim de orientar a formulação de políticas capazes de modificar a organização desses sistemas. Objetivo: Produzir uma análise comparativa sobre as diretrizes relativas ao componente saúde bucal das políticas de APS em cinco países com sistemas de saúde universal. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura científica e cinzenta. Documentos científicos e técnicos referentes a Austrália, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido e Brasil; do ano 2000 a 2016; em inglês, português, espanhol e francês foram considerados. Critérios de exclusão foram definidos. A análise de conteúdo foi realizada nos documentos selecionados baseada em aspectos da saúde bucal na APS. As categorias integralidade da assistência; ações de promoção da saúde e prevenção de doenças; e equipe de saúde bucal foram definidas para analisar aspectos conceituais das diretrizes. Resultados: Quarenta e dois estudos foram selecionados para compor a revisão integrativa. Os resultados indicam que Reino Unido e Brasil encontram-se em estágio mais avançado na integração da saúde bucal na APS que os demais países. Quanto à integralidade da assistência, a dimensão horizontal foi mais destacada, sugerindo sincronia da saúde bucal com outras áreas na provisão da assistência. Ações intersetoriais de promoção da saúde e prevenção de doenças são complexas, no entanto, parecem ser efetivas para expandir a atenção à saúde bucal em outros setores. Fluoretação e ações conjuntas com o setor de educação são consagradas. Equipes multiprofissionais amplas com participação dos profissionais de saúde bucal são preconizadas. Enfoque interdisciplinar, inclusão de profissionais de nível médio e educação permanente foram temas recorrentes. Conclusão: Quarenta anos após a Declaração de Alma-Ata, nota-se esforços para a integração da saúde bucal nas políticas de APS, contudo, esta ainda representa um importante desafio para os sistemas de saúde. |