Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Schvirck, Eliandro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-12102006-104542/
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Resumo: |
O presente estudo buscou fazer um levantamento de como as empresas tratam a reavaliação de ativos quanto à sua realização, tributação e periodicidade e quais os impactos dessa ação nas demonstrações contábeis. Impactos esses analisados à luz dos mais tradicionais índices de análise das demonstrações contábeis, contemplando seu tripé básico: liquidez, endividamento e rentabilidade. A pesquisa utilizou abordagem bibliográfica quanto às teorias contábeis e legislações pertinentes. No aspecto empírico, o trabalho foi feito por meio de levantamento documental a partir de demonstrações publicadas por 120 empresas que operam no Brasil e fazem parte da base de dados utilizada pela Revista Melhores e Maiores, publicada pela Editora Abril, em conjunto com a FIPECAFI. Nessas demonstrações, apurou-se qual o tratamento dado pelas empresas para a reavaliação de ativos e, também, foram calculados os indicadores das empresas, considerando os valores com reavaliação. Posteriormente, expurgando os efeitos da reavaliação, os índices foram recalculados, sendo, então, submetidos ao teste estatístico de Wilcoxon, com o fim de analisar se existiam diferenças significativas entre as duas situações. Os resultados encontrados mostraram que muitas das empresas pesquisadas não atendem o que prescreve a legislação quanto ao tratamento dado à reavaliação. As práticas levantadas apontaram para indícios de que a reavaliação foi feita com fins especulativos e oportunistas, quando a empresa necessitava melhorar sua imagem perante o mercado em que atua. Também, as diferenças encontradas entre os indicadores antes e depois da reavaliação foram relevantes e podem causar avaliações equivocadas da situação das empresas, caso o analista não esteja atento a seus efeitos. |