Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Canovas, Daniela de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-08102013-162058/
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Resumo: |
O presente estudo procurou investigar se procedimentos de discriminações simples, que produzem classes funcionais, poderiam produzir também classes de equivalência. No Experimento 1 utilizou-se o procedimento de discriminações simples sucessivas e reversões. Quatro adultos foram expostos ao treino em que respostas aos estímulos S+ (A1, B1 e C1), mas não aos S- (A2, B2 e C2), eram reforçadas. A seguir, os participantes eram expostos a reversões repetidas das contingências. Testes de relações condicionais emergentes (BA, CB, AC e CA) foram conduzidos por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos, para evitar que os testes envolvessem sequências de respostas possivelmente reforçadas no treino anterior. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e, três deles, também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência. O Experimento 2, investigou se um procedimento de discriminações simples, estabelecidas por meio de respostas diferenciais, que evitava o estabelecimento de sequências de respostas ou discriminações condicionais inadvertidamente, produziria classes funcionais e de equivalência. Outros quatro adultos típicos foram expostos ao treino, em que a Reposta 1 (R1) era reforçada apenas quando emitida na presença de A1, B1 e C1, enquanto a Resposta 2 (R2) era reforçada apenas na presença de A2, B2 e C2. A seguir, uma nova resposta era treinada na presença de um estímulo de cada classe (A1-R3 e A2-R4). Por fim, foram conduzidos Testes de transferência de função e Testes de relações condicionais emergentes (AB, BC, BA, CB, AC e CA) por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos. Os quatro participantes apresentaram responder consistente com a formação de classes funcionais e classes de equivalência. O Experimento 3, teve o objetivo de replicar o procedimento do Experimento 2 com crianças pré-escolares com desenvolvimento típico. Oito das onze crianças formaram classes funcionais e duas delas apresentaram responder consistente com a formação de classes de equivalência, avaliadas por meio do procedimento go/no-go. Outras três crianças também apresentaram responder indicativo da formação de classes de equivalência, apenas posteriormente, quando expostas a testes com o procedimento MTS. O Experimento 4 teve o objetivo de investigar com outras onze crianças se o emprego de outras topografias de respostas, durante o treino de respostas diferenciais, diminuiria a variabilidade dos resultados observados no Experimento 3. Os resultados mostraram que em uma das condições experimentais empregadas, em que as respostas eram mover o mouse ou clicar, nenhuma das cinco crianças apresentou responder consistente com a formação de classes funcionais. Em outra condição experimental, em que as respostas motoras eram gestos, três das seis crianças apresentaram formação de classes funcionais e de equivalência (avaliadas por meio do procedimento go/no-go com estímulos compostos). Em conjunto, os resultados dos quatro experimentos demonstram que procedimentos de discriminações simples podem produzir classes funcionais e também classes de equivalência e apontam que a variabilidade dos desempenhos caracteristicamente encontrada nos experimentos com crianças pode sugerir o efeito de variáveis críticas na aquisição das discriminações e formação de classes funcionais com esta população |