Produção autogestionária de janelas e adequação sociotécnica. Caso: Marcenaria Coletiva de Mulheres, assentamento rural Pirituba II, Itapeva-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Gavino, Everton Randal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102131/tde-25042014-163912/
Resumo: Os estudos e práticas em iniciativas econômicas solidárias consideram diferentes dimensões da economia solidária: autogestão, gênero, empoderamento, participação de entidades de apoio e fomento e adequação sociotécnica (AST). A AST constitui-se neste contexto como mecanismo, método e ferramenta para alcance de objetivos relacionados à autogestão. Autogestão abarcada neste estudo como processo educativo. O objetivo principal da pesquisa é identificar e examinar os fatores que mais contribuíram e mais dificultaram a produção autogestionária de janelas de madeira ao longo do processo de incubação de um empreendimento econômico solidário. As estratégias gerais da pesquisa foram: pesquisa de levantamento pós-fato, estudo de caso e pesquisa-ação tendo como elemento favorecedor do estudo a participação do pesquisador como assessor do processo de incubação da marcenaria no período de 2006 a 2010. O objeto empírico da pesquisa é a produção autogestionária de janelas de madeira na Marcenaria Coletiva de Mulheres do assentamento rural Pirituba II, Itapeva/SP. Os procedimentos de coleta de dados foram: a observação direta, análise de vídeos e fotos, a sistematização de conhecimento referente ao processo de incubação e a análise de documentos. Em suma, trata-se de um estudo descritivo, exploratório e aplicado no qual foram examinadas variáveis relacionadas à autogestão e à AST. Resultados alcançados pela pesquisa foram: a caracterização da produção de janelas na Marcenaria Coletiva de Mulheres integrada a descrição do contexto histórico do empreendimento e da descrição das trabalhadoras a partir da noção de identidade social, linha do tempo com variáveis e hipóteses explicativas para exame da autogestão considerando grau de identidade do grupo em torno de valores de cooperação e solidariedade no trabalho, participação democrática nos processos decisórios, fundo coletivo e posse e cessão de uso dos meios de produção e linha do tempo com variáveis e hipóteses explicativas para exame da adequação sociotécnica considerando autoria de projeto e fabricação de produtos, capacidades adquiridas, equipamentos e dispositivos e parcerias realizadas. Como conclusão geral do estudo foi verificada a autogestão como processo de transição e avanço gradativo na prática do empreendimento.