Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Arruda, Ana Carolina Rosolen de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96133/tde-22122022-101845/
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Resumo: |
A criação e operacionalização do SUS na década de 90 foi responsável por promover avanços positivos no nível de saúde e de desenvolvimento humano do país, apesar dessa melhoria ainda é possível observar diversos problemas e pontos de pressão sobre o sistema, dentre os quais, falta de acesso a saúde, subfinanciamento, avaliação negativa pela população, dentre outros, contexto que foi agravado com a chegada da pandemia pela Covid-19 no Brasil, levando diversas unidades à falta de recursos básicos como insumos, medicamentos, leitos de UTI e colapso do sistema. Diante desse contexto, o objetivo desta pesquisa consiste em compreender quais características dos municípios estavam associadas à capacidade de garantir um melhor enfrentamento, tomando como proxy para dimensionar a capacidade de garantir o isolamento e a capacidade de reduzir o número de casos e óbitos. À vista disso, a ideia desta pesquisa consistiu em explorar como as características fiscais e socioeconômicas dos municípios podem ter impactado sobre esse fenômeno. Para isso foram realizados dois estudos em que se empregou a metodologia de Mínimos Quadrados Ordinários num modelo cross-section para análise. De forma geral os resultados do primeiro estudo, realizado para dois recortes de análise, um com uma amostra de 68 municípios paulistas e outro com uma amostra com 139 municípios, confirmam a importância da autonomia financeira dos municípios no combate à pandemia, como também, a relevância da dimensão política sobre esse fenômeno, a importância do aspecto geográfico em relação à facilitação na transmissão do vírus e a contribuição positiva do nível de estrutura de saúde presente em termos de abrangência e cobertura de saúde suplementar. No segundo estudo, a amostra de unidades de análise foi expandida, em que foram considerados um total de 636 municípios paulistas em detrimento de informações epidemiológicas da pandemia para 2020 e 2021. Os resultados também confirmam que as variáveis de autonomia fiscal, nível de adesão às práticas de divulgação dos dados de isolamento e infraestrutura de cobertura da saúde suplementar são significativas para a explicação do enfrentamento à pandemia, o que ressalta a relevância das unidades de adotarem boas práticas de gestão fiscal, transparência e investirem em ações e serviços de saúde que assegurem infraestrutura suficiente para atendimento da população. |