Avaliação do impacto da geração fotovoltaica no consumo de eletricidade por estruturas da administração pública.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Alves, Tadeu Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-09122024-085608/
Resumo: A matriz elétrica brasileira passa por uma transformação. A contribuição majoritária continua sendo de grandes usinas hidrelétricas, distantes dos centros consumidores; mas é crescente a participação da Micro e Minigeração Distribuída (MMGD), representada pelos sistemas de geração Fotovoltaica (FV). Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a geração FV cresceu 68,1% de 2022 para 2023, com 59% do aumento com origem na MMGD. A alta escalabilidade, redução dos custos de implantação, e a percepção ambiental positiva são alguns fatores que justificam o aumento do número de instalações que passaram a gerar energia elétrica através de sistemas FV. A Administração Pública Direta é uma grande consumidora de eletricidade. Suas instituições dispõem de imóveis para prestação de serviços, os quais podem ser utilizados para o aproveitamento da energia solar. Iniciativas com esse objetivo são, em geral, incipientes, com sistemas FV restritos a algumas edificações O objetivo deste trabalho é avaliar o impacto que a implantação de sistemas FV em um maior número de instalações do Poder teria no consumo de energia elétrica do órgão. O levantamento do conjunto de edificações consiste na categorização das Unidades Consumidoras a partir de características como área construída, curva de carga e capacidade de conexão, com base na consulta aos dados existentes de cadastro imobiliário, faturas de energia e outras bases públicas de dados, agregando valor a informações existentes e evitando custos adicionais durante a análise de viabilidade. Uma vez classificadas, são elaborados modelos para os diferentes tipos de edificação, e, por fim, se avalia a viabilidade da implantação dos projetos levando em conta os custos de implantação e o retorno sobre o investimento realizado.