Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Paula, Thalita Sousa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-12062018-121009/
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Resumo: |
A menopausa é o final da vida reprodutiva da mulher e pode ter como consequência a perda da massa óssea e desenvolvimento da osteoporose. A sarcopenia decorrente do processo de envelhecimento acarreta na diminuição de massa e força muscular, déficit de desempenho e maior risco de quedas e fraturas. A Ressonância Nuclear Magnética (RNM) é uma ferramenta não invasiva e eficaz para a avaliação quantitativa e da dinâmica metabólica do músculo esquelético. Por meio do mapa T2 é possível captar as alterações musculares agudas causadas pela atividade física. A intensificação do sinal T2 é causada pelo movimento osmótico da água intramuscular, aumento da acidose e do volume do espaço intracelular. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a influência da densidade mineral óssea no metabolismo muscular de mulheres pós-menopáusicas. Foram avaliadas 16 pacientes do sexo feminino, no período pós-menopausa há mais de 12 meses, com média de idade de 63 anos, divididas em Grupo-Osteoporose (GO=9) e Grupo Controle (CG=7). Todas foram submetidas ao exame de Ressonância Nuclear Magnética da região da coxa (RNM1) e em seguida fizeram uma dinamometria isocinética na velocidade de 180 graus/segundo (duas séries de 10 contrações voluntárias máximas) e exercícios específicos para ativação do músculo quadríceps (agachamento e \"step\"), e após os exercícios, fizeram a RNM2. Os resultados mostraram aumento do mapa T2, caracterizado pelo maior tempo de relaxamento nos dois grupos avaliados, sem diferença entre eles. Não se observou correlação significativa dos resultados da RNM2 com os parâmetros de força (pico de torque corrigido pela massa corporal) e potência (trabalho total das 10 repetições da segunda série) e com a dosagem de vitamina D. Também não houve correlação entre a dinamometria isocinética e dosagem de vitamina D. A osteoporose não afeta a resposta muscular do quadríceps ao exercício, avaliada pelo mapa T2 da ressonância nuclear magnética. A metodologia é robusta e eficiente, mostrando que a RM é um método sensível para medir mudanças metabólicas no músculo após o exercício |