Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Toro, Vinicius Mantovani Contrera |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-16082023-154903/
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Resumo: |
Este trabalho é um relato a partir da experiência pessoal do pesquisador na roteirização e direção do longa-metragem de ficção Paraí, realizado junto ao povo Guarani Mbya, na Terra Indígena Jaraguá, em São Paulo. A dissertação se divide em três elementos que compõem o discurso fílmico: o enredo, a encenação e a narração, apresentando-os a partir de Aristóteles e teóricos do cinema moderno, como André Bazin e Ismail Xavier. Discute-se, primeiramente, a complexidade do processo de transposição de conteúdos da vivência e pensamento Guarani para um roteiro de cinema. Depois, são apresentados pensamentos sobre atores amadores a partir dos quais é feita a reflexão sobre o trabalho de atuação com a comunidade indígena. A pesquisa ressalta a dicotomia do processo entre a busca por uma estética realista e a criação audiovisual a partir de um ponto de vista do nhandereko, o modo de vida Mbya, e da luta política pela demarcação das terras Guarani. Comenta-se também as especificidades da região do Jaraguá, suas interfaces com o contexto urbano e a relação entre o pesquisador-autor e o grupo da comunidade com o qual escreveu e produziu o filme. |