Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Ibanes, Bruna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-17082012-083254/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo principal avaliar a estrutura genética e demográfica de Diospyros hispida Alph. D. C., de modo a gerar informações que possibilitem ações quanto a sua conservação e manejo. Como D. hispida possui ampla distribuição no Cerrado, duas áreas com fisionomias distintas foram escolhidas: Estação Ecológica de Itirapina, Itirapina SP (EEI) e a Floresta Estadual de Assis, Assis SP (FEA), ambas administradas pelo Instituto Florestal do Estado de São Paulo, representando alguns dos últimos remanescentes de Cerrado no estado. Em ambas as localidades foram mapeados 100 indivíduos mais próximos, já que o estudo teve como uma das hipóteses verificar se a agregação dos indivíduos é devido à existência de propagação vegetativa. Para a realização do trabalho foram desenvolvidos marcadores moleculares para a espécie. Os sete marcadores revelaram a existência de 27 genetes para a população da EEI e 15 para a população da FEA, excesso de heterozigotos e significativo índice de fixação para a EEI ( f = -0,376) e FEA ( f = -0,512), mesmo quando avaliados somente os genetes de ambas as populações, o índice de fixação manteve-se negativo para a EEI( f = -0,209) e FEA ( f = -0,115). Em ambas as populações foram detectadas pequena estrutura genética espacial (EGE) nas menores classes de distância para o conjunto de genetes e rametes. Os resultados da EGE e da heterogeneidade clonal mostraram que os genótipos estão amplamente distribuídos e que os agrupamentos são formados por diferentes genótipos. Os valores da coancestria revelaram a existência de reprodução sexuada em ambas as populações, porém pode-se observar alguns indícios da propagação vegetativa. Esse resultado corrobora com diversos trabalhos que incitam a predominância da alogamia, reforçando, portanto, a importância do desenvolvimento de mais primers para a espécie. Estudos sobre o sistema reprodutivo da espécie também são importantes para elucidar essas questões, além de fornecer dados sobre agregação espacial dos indivíduos, que pode ser resultado da dispersão de sementes. A coleta de sementes visando à conservação deve ser realizada em indivíduos com genótipos diferentes. Um meio de evitar a seleção de indivíduos com alguma carga genética que venha diminuir o sucesso reprodutivo das plantas no banco de germoplasma é através da cuidadosa seleção de mudas, nesse caso devem-se excluir mudas albinas, que exibem má-formação e com crescimento lento, atentando-se em maximizar a diversidade genética e manter o tamanho efetivo mínimo para garantir que os indivíduos tenham condições de sobreviver a possíveis fatores estocásticos. |