Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Lima, Silene Jucelino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-14022013-131422/
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Resumo: |
Devido à grande discrepância entre os métodos de ensino atuais e a forma como ocorre a atuação profissional do contador, destaca-se a necessidade de estudar métodos que estimulem a interação social e facilitem a cooperação entre os estudantes. Neste cenário, a presente pesquisa dedica-se ao estudo da aprendizagem cooperativa, tema já consolidado no ensino de inúmeras disciplinas de nível secundário, porém recente no ensino superior de contabilidade e com resultados ainda controversos. O objetivo principal é avaliar se a utilização da aprendizagem cooperativa proporciona melhoria na aprendizagem dos alunos de Ciências Contábeis. Para isso, foram escolhidos dois níveis das habilidades intelectuais mais elevadas da taxonomia de Bloom: aplicação e análise. O referencial teórico se baseia na literatura sobre aprendizagem cooperativa, taxonomia de Bloom, estilos de aprendizagem e o problema de gerenciamento de conflitos em grupos conhecido como \"Paradoxo de Abilene\". O experimento foi realizado em uma turma do 1º semestre do curso noturno de Ciências Contábeis da FEA-USP. A amostra inicial era composta por 43 alunos e a final por 36. Os alunos foram divididos em dois grupos: experimental (aprendizagem cooperativa) e controle (aprendizagem individual), utilizando amostragem aleatória estratificada. Os critérios de estratificação foram: 1º) nota parcial em Contabilidade Introdutória; 2º) gênero; 3º) estilo de aprendizagem e; 4º) faixa etária e experiência. Os dois grupos responderam às mesmas questões, porém a turma de controle respondeu individualmente e a turma experimental, em grupos heterogêneos de quatro a cinco indivíduos. Os dados coletados foram analisados utilizando a análise de covariância (ANCOVA) para a categoria aplicação e análise de variância (ANOVA) para a categoria análise. Contrariando as expectativas, os resultados não apuraram diferenças significativas no desempenho dos alunos nas duas categorias. Ao final do estudo, são discutidas as percepções dos alunos sobre a experiência, limitações e sugestões para pesquisas futuras sobre o tema. |