Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ragonha, Jéssica |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/102/102132/tde-25112019-095229/
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Resumo: |
O planejamento que se produz atualmente no Brasil encontra dificuldades de estabelecer articulação entre suas escalas. Por um lado, o plano que encontra força de lei é o de alçada municipal, através da figura do Plano Diretor quase sempre focado nas áreas urbanas e de expansão urbana em detrimento das áreas rurais , uma condição que gera muitos impactos de ordem socioambiental. Por outro lado, algumas práticas recentes indicam a retomada da dimensão regional que havia se perdido durante os anos 1980 e 1990. No entanto, há uma evidente dificuldade de articulação entre essa escala mais abrangente vinculada na atualidade principalmente à questão ambiental e a local. A partir da constatação da importância de que a escala da região seja incorporada ao planejamento, como alternativa para a construção de um olhar mais complexo, é apresentado um percurso que propõe potencial associação entre Planejamento Regional e Paisagem, campos de conhecimento que demonstram interações fundamentais ao longo da historiografia nacional e internacional. A pesquisa busca, em um primeiro momento, empreender esse resgate histórico, compreendendo o surgimento do Planejamento Regional nos Estados Unidos e sua difusão para outros países, chegando ao Brasil. Para melhor entendimento de como as questões da região e da paisagem estiveram presentes ou ausentes nas práticas de planejamento brasileiro, define-se um recorte de estudo para os municípios de São Carlos e Araraquara, cidades médias do interior paulista que configuram relevância regional. A segunda parte do trabalho desenha-se a partir de estratégias metodológicas de planejamento regional com a paisagem, uma delas voltada à dimensão ecológica e a outra com abordagem sensorial. Pretende-se iluminar alternativas capazes de associar diferentes escalas em um cenário desarticulado de planejamento vigente no Brasil, apostando que essa articulação possa ocorrer a partir da Paisagem. A busca justifica-se pelas demandas contemporâneas de práticas mais sustentáveis, que garantam um desenvolvimento em equilíbrio com os princípios ambientais, sociais e culturais. |