Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vilaça, Arliene Auxiliadora do Nascimento Bezerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-02082012-141230/
|
Resumo: |
Na atual fase do capitalismo, as intervenções urbanas representam um fator determinante no fortalecimento e revigoramento do sistema. Partido deste pressuposto, escolhemos um fragmento da Área Central da cidade de Manaus, o Largo do Mestre Chico, onde foi implantado a primeira fase de um amplo Programa de reestruturação urbana, denominado PROSAMIM. A presente pesquisa busca analisar as mudanças ocorridas no espaço urbano e na vida da população, diante do remanejamento dos moradores e da instalação de equipamentos urbanos para a concretização do programa. Para analisarmos este processo, utilizamos a pesquisa participante no trabalho de campo, sendo aplicados cem formulários nas seguintes localidades: igarapé do Mestre Chico e área de entorno, conjuntos habitacionais construídos pelo governo na Área Central e na periferia da cidade. O estudo permite uma visão comparativa entre as diferentes realidades vivenciadas pelos moradores e ex-moradores da área de estudo no que diz respeito à habitação e ao acesso de equipamentos e serviços urbanos. De acordo com as informações coletadas, ficou evidente a utilização de um discurso estratégico por parte do Poder Público, que induz à melhoria da qualidade de vida, por meio da redução da pobreza e da sustentabilidade ambiental. No entanto, essas metas não condizem com a realidade diante dos aterramentos dos igarapés da cidade e da aparente inclusão social dos moradores envolvidos no Programa, que mesmo com as novas moradias continuaram sendo estigmatizados em função do local da antiga moradia e das precárias condições socioeconômicas que perduram na nova habitação. |