Estudo dos receptores para estrogênio e progesterona em pólipos endometriais de mulheres na pós-menopausa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Almeida, Elza Carvalho Sant\'Ana de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
RE
RP
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-13122024-152345/
Resumo: Com o objetivo de avaliar a expressão dos receptores para estrogênio e progesterona nos pólipos endometriais e endométrio, foram estudadas 91 mulheres no Departamento de Ginecologia, de agosto de 1999 a agosto de 2000. Setenta e duas pacientes estavam na pós-menopausa e 19 controles, no menacme. Foram excluídas pacientes em uso de terapêutica hormonal para câncer de mama e endometrial, e as que não tivessem os dois laudos histopatológicos. Todas as pacientes incluídas tiveram as amostras do pólipo e do endométrio obtidos por histeroscopia cirúrgica. Foram realizados estudos histopatológicos e imuno-histoquímicos nos pólipos e endométrio pareados. Para análise estatística foi usado o software GraphPad Prisma 3.0. As variáveis, não paramétricas, foram analisadas pelos testes de Wilcoxon, de Mann-Whitney e de Kruskall-Wallis. A imunomarcação dos receptores para estrogênio e progesterona foi mais intensa nas glândulas dos pólipos que do endométrio (mediana dos RE = 7,0 versus 5,0 respectivamente, p < 0,0001); (mediana dos RP = 6,0 versus 4,0 respectivamente, p < 0,0001), e também mais intensa para estrogênio no estrema (mediana de RE = 6,0 versus 5,0, p = 0,021), nas pacientes da pós-menopausa. A imunomarcação dos receptores para estrogênio e progesterona foi mais intensa nas glândulas dos pólipos que a do endométrio (mediana de RE = 7,0 versus 6,0 respectivamente, p = 0,019); (mediana dos RP = 7,0 versus 5,0 respectivamente, p = 0,007), e também mais intensa para progesterona no estrema (mediana de RE = 7,0 versus 6,0, p = 0,011), nas pacientes do menacme. Concluindo, encontramos maior expressão dos RE e RP nas glândulas dos pólipos endometriais em relação às glândulas do endométrio adjacente, tanto nas mulheres da pós-menopausa como do menacme. Foram encontrados valores aproximados na expressão dos RP entre pólipos e endométrio na pós-menopausa, e valores aproximados na expressão de RE no estrema dos pólipos e endométrio nas mulheres do menacme. Considerando diferentes intervalos de pós-menopausa, não foi encontrada diferença significativa na expressão dos RE e RP nas glândulas e no estrema do endométrio. Não foi também encontrada diferença de expressão dos RE e RP entre os diferentes tipos histológicos dos pólipos e diferentes tipos histológicos do endométrio na pós-menopausa.