Substitutos ósseos versus enxerto ósseo autógeno na regeneração da região anterior dos processos alveolares maxilares com reabsorção óssea horizontal: revisão sistemática e metanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Assem, Naida Zanini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-20112019-210125/
Resumo: Objetivo: O objetivo da presente revisão sistemática e metanálise é analisar e comparar a eficácia dos substitutos ósseos e enxertos ósseos autógenos na regeneração da reabsorção óssea horizontal na região anterior dos processos alveolares maxilares, visando à reabilitação com implantes osseointegrados. Materiais e Métodos: Esta revisão foi realizada de acordo com os critérios apresentados nas diretrizes do PRISMA, 2009, e foi registrada na base de dados PROSPERO (International Propective Register of Sistematic Review) sob o número CRD 42017070574. O processo de busca ocorreu no período de maio de 2017 até junho de 2018. As bases de dados pesquisadas foram PUBMED/MEDLINE, EMBASE, SCOPUS, SCIENCE DIRECT, WEB OF SCIENCE, e CENTRAL COCHRANE, na língua inglesa. Os estudos selecionados foram de acordo com os critérios de inclusão e exclusão propostos nesta revisão. Foram incluídos estudos clínicos controlados randomizados (ECR), estudos prospectivos (EP) e estudos retrospectivos (ER). Para a avaliação da qualidade e o risco de viés dos estudos foi adotado o NHMRC e Cochrane Risk of Bias Tool. Resultados: Um total de 524 artigos foi encontrado. Após o processo de seleção, 6 estudos foram selecionados para a revisão. Foram acompanhados 182 pacientes por um período de 6 a 48 meses. A média de idade dos pacientes foi 46,46 anos; e 152 implantes foram instalados na região anterior. Entre os estudos avaliados, somente 2 obtiveram um número reduzido de falha do SO e do implante, os 4 restantes não obtiveram perdas nos enxertos ósseos. Conclusão: Baseados nas análises de dados desta revisão sistemática e metanálise, podemos concluir que tanto o uso de EOA como de alguns SO (osso alógeno, xenógeno e rhBMP2/ACS) são alternativas viáveis para a reabilitação com implantes de pacientes com perdas ósseas horizontais anteriores. No entanto, o número limitado de trabalhos requer a realização de mais estudos, principalmente ECRs.